Armas e democracia: campanha começa sem sabermos como ela vai terminar
Agosto marca o início, para valer, da campanha eleitoral. Mas a corrida já esquentou de vez desde o encontro do presidente Jair Bolsonaro com embaixadores. Na reunião, mais uma vez e sem fundamento, o presidente colocou em dúvida o sistema eletrônico de votação. No último domingo, durante convenção no Rio de Janeiro, Bolsonaro voltou a criticar ministros do STF e convocou a população a ir às ruas no 7 de setembro.
Reações contrárias não tardaram e na segunda-feira, o Estadão publicou detalhes da adesão de empresários e banqueiros a nova carta aberta de defesa da democracia. Aderiram ao movimento Roberto Setubal e Candido Brecher (Itaú Unibanco) e Pedro Passos e Guilherme Leal (Natura). Entre outros nomes.
Será uma eleição em que a discussão sobre a democracia estará presente de maneira constante.
E será uma eleição sobre armas, também. Isso ficou evidente após a publicação de reportagem exclusiva de Vinícius Valfré e Julia Affonso. O maior grupo armado do País lança 24 candidatos ao Congresso e organiza partido político. Para saber as implicações deste movimento, você precisa ler a reportagem completa.
Enquanto isso, temas importantes passam longe da campanha, sobretudo na economia. A inflação fora da meta, a paralisação das parcerias público-privadas e o desemprego não ganham foco nas discussões da campanha.
E o cenário, infelizmente, não deve mudar.
POLÍTICA
Foto: Bruna Prado/AP
Candidatos podem ser alvo de processos por atos cometidos antes do registro da chapa
Especialistas consultados pela reportagem indicam que eventuais delitos podem resultar em apurações pelo TSE; entenda as implicações desta decisão.
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Foto: Carlos Ezequiel Vannoni/EFE
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