Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 90.976.653 contaminados e 1.947.243 mortos no mundo. No Brasil são 8.131.612 contaminados e 203.580 mortos. O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 28,25 milhões. Os dados são da Universidade Johns Hopkins (casos e óbitos) e da Universidade de Oxford (vacinação).
VACINAÇÃO NO BRASIL
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que a aplicação de uma vacina contra a Covid-19 começaráno Brasil "de três a quatro dias" após a Anvisa conceder a autorização para uso emergencial. A declaração foi dada durante evento para apresentação do Plano Estratégico de Enfrentamento da Covid-19 no Amazonas, em Manaus. O ministro reforçou que todos os estados receberão simultaneamente o imunizante. "A vacinação vai começar no dia D, na hora H, no Brasil." Pazuello disse ainda que o fármaco será gratuito e não obrigatório, no que depender dele e do presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, o país possui 350 milhões de doses garantidas para 2021.
2 MILHÕES DE DOSES POR SEMANA
O governo de São Paulo apresentou detalhes logísticos do plano estadual de imunização. A ideia é distribuir até 2 milhões de dosespor semana da CoronaVac. Essa operação ocorrerá da seguinte forma: os 200 municípios do estado que têm mais de 30.000 habitantes receberão as doses semanalmente, direto do centro de logística do Instituto Butantan, que produz o fármaco. Já as outras 445 cidades menores terão que fazer a retirada em mais 25 centros que serão criados. Para aplicação, o governo paulista vai contar com 5.200 pontos de vacinação já existentes, podendo subir para até 10.000 pontos. O antígeno ainda precisa de autorização da Anvisa.
TEMPO PARA IMUNIZAÇÃO
O sucesso da campanha de vacinaçãonão depende apenas da eficácia do imunizante, mas também de fatores como a adesão ao fármaco. Para controlar a doença, é preciso que uma parcela mínima de pessoas recebam a dose. Essa taxa depende de alguns fatores. No caso, por exemplo, de um fármaco com 60% de eficácia, 83% das pessoas precisariam estar vacinadas para impedir a transmissão do vírus, apontam especialistas. Este seria o caso da vacina de Oxford, que deve ser usada no Brasil. Desta forma, usando como base a campanha contra a gripe em 2020, serão necessários pouco mais de oito meses para aplicar a primeira dose nos brasileiros e frear a pandemia.
NEGOCIAÇÃO COM A ÍNDIA
A Fiocruz finalizou o processo de importação de 2 milhões de doses da vacina de Oxford e AstraZeneca que estão sendo produzidas na Índia. Conforme mostra o Radar Econômico, serão pagos 10,5 milhões de dólares pelo lote. A previsão do embarque não é a das mais animadoras: 90 dias após o recebimento do pagamento. Isso porque não há nada no contrato firmado com o laboratório indiano Serum que os obriga a entregar as unidades num primeiro momento. Para diminuir esse prazo e trazer a vacina ainda esta semana, o governo mobilizou até um avião da FAB, de acordo com apuração do Radar. O esforço e a pressão do Planalto, porém, ainda não se reverteram em frascos do antígeno.
MAIS PRODUÇÃO
A BioNTech, empresa alemã que produz a vacina desenvolvida em parceria com a Pfizer, estimou que pode produzir 2 bilhões de dosesdo imunizante até o fim de 2021. A previsão inicial era de 1,3 bilhão de unidades. A empresa chegou a essa nova estimativa com base no "novo padrão" que permite administrar seis doses por frasco, em vez de cinco, segundo documento publicado em seu site. A BioNTech também conta com a "expansão de suas instalações atuais", incluindo a inauguração de um nova fábrica na Europa. Prevista para fevereiro, a unidade está localizada em Marburgo, na Alemanha. O anúncio é animador, uma vez que o número de doses disponíveis é um dos principais desafios de uma estratégia de vacinação.
Fonte: Redação de VEJA
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Revisados pela Zilton Fioravante Filho
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