PARÁ MANTÉM DÍVIDA COM A UNIÃO CONTROLADA




Em sua coluna semanal no jornal Valor Econômico dessa quarta-feira (13), o economista Fábio Giambiagi comenta sobre as dificuldades dos estados em negociar suas dívidas e quitar seus pagamentos mensais. Atualmente, os governadores pleiteiam uma renegociação das dívidas, o que vem encontrando resistência desde o antigo governo e, mais uma vez, no atual governo interino. Em média, a dívida líquida dos estados e município é de 68% de sua Receita Corrente Líquida (RCL), que é o somatório das receitas tributárias de um Governo, referentes a contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias e de serviços, deduzidos os valores das transferências constitucionais. Dos 27 estados, o Pará é o que menos deve, a partir de dados de 2015.
Na dívida líquida, o Pará deve 9,5% de sua Receita Corrente Líquida, ao passo que em alguns estados essa dívida chega a 90%. Por conta desse índice baixo e a política de contenção de despesas, o Pará vem sendo o único estado a manter o pagamento dos servidores em dia. No decreto de dois meses atrás, o governador mirou a redução de gastos da máquina administrativa em R$ 80 milhões, a fim de manter a capacidade de investimento e continuar honrando com o pagamento do funcionalismo.

Fonte/Foto: adepara.pa.gov.br

Nenhum comentário:

Tecnologia do Blogger.