PARÁ E MARANHÃO REGISTRAM AS PRIMEIRAS MORTES POR VÍRUS ZIKA NO MUNDO



Casos aconteceram em locais e datas distintas na Amazônia. Doença é transmitida pelo mesmo vetor da dengue.
As primeiras mortes relacionadas ao vírus zika no Mundo foram registradas na Amazônia. O Ministério da Saúde (MS) confirmou nesta sexta-feira (27) dois óbitos registrados no Maranhão e no Pará. O diagnóstico foi confirmado pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), sediado na capital paraense, Belém. A doença é da mesma família da dengue e da febre amarela, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
O primeiro caso é de um homem com histórico de lúpus, uma doença autoimune, e de uso crônico de medicamentos corticoides, morador de São Luís, no Maranhão. Ele faleceu em junho e as amostras de sangue e fragmentos de vísceras (cérebro, fígado, baço, rim, pulmão e coração) foram enviadas ao IEC em junho. O resultado só saiu em novembro devido a dificuldade em separar o vírus e o sangue da vítima. O exame laboratorial apresentou resultado negativo para dengue e foi detectado o genoma do vírus zika no sangue e vísceras.
O segundo caso é de uma menina de 16 anos, do município de Benevides, no Pará, que veio a óbito no final de outubro. Com suspeita inicial de dengue, notificada em 6 de outubro, ela apresentou dor de cabeça, náuseas e petéquias (pontos vermelhos na pele e mucosas). A coleta de sangue foi realizada sete dias após o início dos sintomas, em 29 de setembro. O teste foi positivo para zika, confirmado e repetido.
O Ministério da Saúde diz estar se aprofundando na análise dos casos, além de acompanhar outras análises que vem sendo conduzidas pelos seus órgãos de pesquisa e análise laboratorial. Ainda segundo o órgão de saúde, o protocolo inicial para o atendimento de possível agravamento da zika será o mesmo utilizado para situações mais graves de dengue.
Prevenção
O vírus zika é da mesma família da dengue e da febre amarela e são transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti. Os sintomas, parecido com os de dengue, diferem pelas manchas vermelhas na pele como alergia e com coceira intensa. As medidas de prevenção ao zika são as mesmas do combate a dengue. Portanto, é importante ficar atento ao acúmulo de água em locais propícios para a criação e reprodução do mosquito Aedes aegypti.

Fonte/Foto: Portal Amazônia

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