NO AM, CAI Nº DE EMPREGO COM CARTEIRA ASSINADA; 35 MIL SAEM DA FORMALIDADE
Há crescimento no número de trabalhadores por conta
própria.
Taxa de desemprego subiu 10%, segundo pesquisa do
IBGE.
Dados da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE), divulgada nesta semana, aponta que o emprego no setor
privado com carteira de trabalho assinada caiu 8,6% entre julho e setembro de
2015, em relação ao mesmo trimestre de 2014. A taxa de desemprego subiu 10% no
mesmo período.
De acordo com a pesquisa,
35 mil trabalhadores saíram da formalidade privada no estado durante o período
analisado.
O levantamento aponta
ainda que trabalhadores do setor privado sem carteira de trabalho assinada,
também tiveram queda de -12,1%, redução de 23 mil postos de trabalho.
"Estes dois grupos
são exemplos do que aconteceu na maioria dos grupos de trabalhadores onde os
únicos grupos que evoluíram foi conta própria (8,2%) e trabalhador familiar
auxiliar que são aqueles que ajudam sem receber pagamento (15,1%)",
informou o IBGE.
Por outro lado, há
crescimento no número de trabalhadores por conta própria: no mesmo período de
2014 eles eram 458 mil; já em 2015 passaram a ser 495 mil; um incremento de 37
mil pessoas. "Indicando que aqueles trabalhadores que saíram do trabalho
no setor privado com ou sem carteira, estão migrando para serem conta própria
abrindo seu próprio negócio", diz o Instituto.
Taxa de desocupação
No terceiro trimestre de
2015 a taxa de desocupação amazonense no foi de 10%. Na comparação com igual
trimestre do ano passado o aumento foi de 3,3%. O número representa 172 mil
pessoas desocupados. Segundo o IBGE, somente nos últimos doze meses o acumulado
alcançou 60 mil".
De acordo com o IBGE, a
Região Metropolitana de Manaus (RMM) e treze municípios, com mais de 1,8 milhão
de pessoas em idade de trabalhar, ficou com a oitava maior taxa de desocupação
entre as RM de todos país no terceiro trimestre (11,2%), onde havia 126 mil
pessoas desocupadas.
Serviços
Em relação aos grupos de
atividade, "outros serviços" liderou a lista das atividades que
tiveram queda na mão de obra ocupada: 23,6%, seguido da industria geral
com14,6%. Só a industria perdeu 31 mil postos de trabalho em um ano; e outros
serviços foram 16 mil postos a menos.
Por outro lado, alojamento
e alimentação foi a atividade que teve o melhor desempenho estadual com 18,6%
de crescimento. Outra atividade que teve bom desempenho foi comércio e
reparação de veículos automotores com 5%.
Fonte/Foto:
g1.globo.com/Ivair Vieira Jr
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