PESCADOR MORRE APÓS SER ATINGIDO POR PIRARUCU NO INTEIRO DO AM
Dentro de reserva sustentável, pescador tentava
capturar o maior peixe de água doce do mundo, o pirarucu, para colocá-lo no
barco. Entretanto, ele foi surpreendido pela força do animal, que o golpeou nas
costelas
Pirarucu é uma das principais espécies da fauna
aquática da RDS Mamirauá. Pesca pode ser feita apenas de forma manejada.
O pirarucu chega, em média, a pesar 55 quilos e medir
1,6 metros de comprimento.
Durante uma pescaria na
Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) de Mamirauá, na região do rio Rio
Paraná Pinapuã, no município de Maraã, a 634 quilômetros de Manaus, o pescador
Edmilson Roberto, de 65 anos, morreu após ser atingido por um pirarucu, o maior
peixe de água doce do mundo, na última sexta-feira (28).
Edmilson estava
acompanhado de outros pescadores e era um dos mais antigos da colônia Z-32,
dentro da reserva. Ele tentava matar e capturar o peixe para colocá-lo no
barco, mas foi surpreendido pela força do animal, que o golpeou nas costelas
pela cauda. Após ser atingido, os outros pescadores tentaram socorrê-lo, mas
ele não resistiu.
As informações foram
confirmadas pelo secretário de Pesca e Aquicultura, Geraldo Bernardino. “Essa
captura (do peixe) foi complicada porque o rio não secou totalmente (durante a
vazante), e fica cheio difícil capturar o pescado assim. Quando o rio está mais
baixo, o pescador fica com o corpo mais para fora d’água e facilita a pesca
desses peixes pesados”, disse.
Conforme o secretário,
geralmente os pescadores usam uma rede de pesca e a própria força do corpo para
puxar o pirarucu da água e colocá-lo no barco. Entretanto, o maior peixe da
Amazônia, que chega, em média, a pesar 55 quilos e medir 1,6 metros de
comprimento, se debate durante essa captura e pode dar pancadas impressionantes.
Após o golpe, os
pescadores amigos de Edmilson o colocaram no barco para levá-lo de volta a um
flutuante próximo, mas devido a distância de onde estavam, uma hora de viagem,
o pescador já chegou morto. “Uma fatalidade que nunca aconteceu antes. Isso
agora serve pra gente fazer rediscussão sobre o manejo do peixe”, finalizou
Bernardino.
Fonte/Foto:
Vinicius Leal – ACRITICA.COM/Márcio James
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