ELEIÇÕES 2014 NO PARÁ: HELDER RESPONDE A ATAQUES E ACUSAÇÕES DE O LIBERAL
Em resposta a mais um
ataque pessoal dirigido pelo jornal O Liberal, em sua edição de terça-feira
(5), o candidato ao governo do Estado Helder Barbalho (PMDB) divulgou nota de
esclarecimento à população, refutando as acusações contidas na matéria.
“Com o objetivo de
confundir os eleitores paraenses, o referido jornal publica uma mistura de
mentiras com denúncias antigas e já desmentidas. Em respeito ao povo paraense,
sou obrigado novamente a esclarecer a verdade. Primeiramente, informo que não
fui procurado em momento algum pelo referido jornal, que assim descumpre as
mais importantes regras do bom jornalismo: ouvir sempre todas as partes e
investigar a fundo qualquer denúncia antes de publicá-la”, explica.
Segundo o jornal da
família Maiorana, Helder responderia a três processos movidos pelo Ministério
Público Federal. “O primeiro e mais antigo deles é resultado de uma
investigação do Ministério da Saúde, assunto que o mesmo jornal já publicou há
mais de um ano, requentou na edição de domingo e voltou a publicar na edição de
hoje. Já respondi várias vezes, inclusive ontem mesmo: não há qualquer
pendência em meu nome em investigação alguma referente ao meu mandato na
prefeitura de Ananindeua. A auditoria do Ministério da Saúde investigou; pediu
esclarecimentos e documentos; eu os forneci e nada ficou constatado contra mim
ou qualquer auxiliar meu”, acentua a nota.
Na verdade, o único citado
judicialmente como participante de irregularidades é Clóvis Begot, ex-prefeito
de Ananindeua, aliado e assessor do atual prefeito Manoel Pioneiro, do PSDB. “A
ironia é que, ao tentar me acusar, o jornal acabou divulgando as acusações
contra seus próprios aliados”, observa Helder.
Sobre o processo
(2009.39.00.009435-0), o candidato do PMDB afirma que foi interposto pelo MPF
junto à Justiça Federal em 2009, antes da conclusão das investigações. “A
reportagem afirma que, para me defender, divulguei documento de 28 de janeiro
de 2010, quando a sentença da juíza Ana Carolina ‘é de 19 de junho de 2012,
quase dois anos e meio depois’. Não sei de onde o jornal e o jornalista que
assina a reportagem tiraram esta informação, num incrível ato de amadorismo
e/ou desonestidade”, acrescenta.
SENTENÇA
Helder explica que o que
divulgou, inclusive em sua página no Facebook, foi um documento do Ministério
da Saúde afirmando que naquelas investigações não há nada que o desabone ou a
qualquer auxiliar seu. “Não sou eu quem diz isso, é o próprio órgão
investigador. E este documento não é de 2010. É de 16 de agosto de 2012, quase
dois meses depois da data que o jornal informa como sendo da ‘sentença’ da
juíza. Aliás, esta é mais uma tentativa de confundir os paraenses: não há
‘sentença’ alguma. O processo ainda não acabou. Existem decisões da juíza sobre
diversos fatos do processo, mas não há sentença! O jornal tenta induzir os
leitores a acreditar que existe uma sentença judicial contra mim”.
O candidato avalia que O
Liberal, ao pretender acusá-lo, acabou atingindo diretamente um aliado. “São
coisas que acontecem quando se publicam notícias sem o devido cuidado e
apuração correta. Que o jornal O Liberal aprenda a fazer jornalismo, sem
mentiras ou manipulações. Mas ainda há mais a esclarecer. O jornal afirma que
também respondo a outro processo, de 2013, movido (segundo o jornal) pelo
Ministério Público Federal, de número 32990-62.2013.4.01.3900. Ora, qualquer
cidadão pode consultar este processo no site da Justiça Federal. E aí a mentira
mostra suas pernas curtas: o Ministério Público Federal não abriu este processo
contra mim. Quem fez isso foi a própria prefeitura de Ananindeua, cujo prefeito
é Manoel Pioneiro, chefe e aliado de Clóvis Begot, este sim envolvido em
malfeitorias e investigado pelo Ministério da Saúde. Desnecessário esclarecer
que tais denúncias não possuem a menor credibilidade e que se trata apenas de
uma tentativa, já de olho nas eleições deste ano, de enganar os paraenses.
Abre-se um processo em dezembro de 2013 e cita-se este processo apenas nove
meses depois, em agosto de 2014, às vésperas do início da propaganda eleitoral
gratuita”.
Acrescenta que o processo
foi aberto sem motivo algum, “acusando-me de não prestar contas de recursos do
Fundo Nacional de
Desenvolvimento da
Educação – FNDE/MEC, no programa Projovem. Mais uma vez, prestei contas,
solicitei ao Ministério da Educação seu parecer sobre o assunto, mais uma vez o
próprio órgão investigador já aprovou as contas, determinou que se efetivassem
os devidos registros e mandou arquivar. O interessante é que estes fatos já
foram informados pelo FNDE à própria prefeitura de Ananindeua, bem como à
Justiça Federal, desde o dia 27 de janeiro deste ano (Ofícios nºs 134 e
135/2014-DIPRE/COAPC/CGCAP/ DIFIN/FNDE/MEC). Aguardo apenas a extinção deste
processo. A prefeitura de Ananindeua terá que pagar todas as custas
processuais, o que fará com o dinheiro do contribuinte, infelizmente. Este é o
resultado”.
A nota questiona: “Se
desde janeiro estes fatos já estão no processo, por que razão o jornal não
informa isso a seus leitores? Trata-se de uma tática baixa. O desespero leva
meus adversários à falta de ética e ao desprezo pela verdade”.
Fonte/Foto:
DOL
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