O CAPRICHO DO RIO PODE DAR LUGAR AO CAPRICHO DO HOMEM


Essas são as famosas Corredeiras de São Luiz do Tapajós, formadas por uma barreira de pedras avermelhadas que cruza o rio Tapajós ao longo de toda sua largura, que, nesse ponto, chega perto de 3 km.
Entre janeiro e março, quando o rio está cheio, elas ficam submersas. Aos poucos, o Tapajós baixa e as revela. Em outubro, no auge da seca, elas afloram ao máximo, formando uma barreira fragmentada que percorre quilômetros e faz as águas darem um pulo de 2 metros de altura.
Caso a usina hidrelétrica São Luiz de Tapajós seja construída, sua paisagem tomará o lugar das corredeiras. Elas ficarão debaixo d´água enquanto a barragem existir.
A foto acima, de Marcio Isensee, foi feita no fim da tarde da quarta-feira, 10 de julho de 2013, em um ponto da margem exatamente à frente das corredeiras, dentro do Parque Nacional da Amazônia.
Fonte/Foto: oeco.org.br/Márcio Isensse

·        agradecimentos a Manoel Pereira, técnico do ICMBio

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