AMAZONAS REGISTRA O SEGUNDO MAIOR NÚMERO DE ACIDENTES AÉREOS NO NORTE. EM PRIMEIRO ESTÁ O PARÁ.
Entre 2010 e 2012, Estado registrou 12 acidentes
aéreos na Região Norte, ficando atrás do Pará, com 24. De janeiro a julho de
2013, foram três as quedas de aviões, segundo a Anac.
Peritos investigam as
causas do acidente com o avião BE-58 Baron que caiu e pegou fogo após decolar
do Terminal 2 do Aeroporto Eduardo Gomes.
Entre 2010 e 2012, o
Amazonas registrou o segundo maior número de acidentes aéreos da Região Norte.
Conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), foram 12 no total,
atrás somente do Pará, que teve 24 desastres neste período. De janeiro a julho
de 2013, três aviões caíram no Estado.
A Anac registrou cinco
acidentes no Amazonas, em 2012, e cinco em 2011. Em 2010, foram dois. Os
Estados do Acre, Rondônia e Amapá tiveram dois acidentes, cada um, nos últimos
três anos. Roraima teve seis e Tocantins, 7.
Em 24 de janeiro, um avião
modelo Sêneca, da empresa Tio Táxi Aéreo, que vinha de Tefé para Manaus, caiu
na Rua Sergipe, no Parque das Laranjeiras, e atingiu ainda quatro carros que
estavam no estacionamento da empresa Control Construção.
Os passageiros e o piloto
conseguiram fugir antes da explosão. O acidente reacendeu a mobilização dos
moradores vizinhos contra o Aeroclube de Manaus, que desde 2007 pedem a
transferência do aeródromo para a zona rural da cidade.
Um avião bimotor da
empresa Rio Acre Táxi Aéreo caiu no Rio Tarauacá, município de Envira (distante
1.206 quilômetros de Manaus) em 7 de junho, sem vítimas fatais. Na última
terça-feira, uma aeronave modelo BE-58 Baron caiu e pegou fogo logo após
decolar na pista do Terminal 2 do Aeroporto Eduardo Gomes. Quatro pessoas
morreram e duas ficaram gravemente feridas.
O chefe da seção de
investigação do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes
Aeronáuticos (Seripa-7), Felipe de Figueiredo Marques, afirma que não há uma
causa específica para os acidentes no Estado, mas avalia que as longas
distâncias entre partida e chegada e as condições precárias dos aeroportos no
interior do Estado resultam num agravante para a região.
O capitão destaca que, no
Amazonas, a maioria dos acidentes envolve os táxis aéreos, porque não há
intensa movimentação de aeronaves particulares, como acontece no Rio de
Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
As grandes distâncias e
localidades remotas no Estado também dificultam as investigações sobre as
causas dos acidentes. O capitão Felipe conta que, muitas vezes, é necessário
solicitar um helicóptero à Aeronáutica para chegar aos escombros da aeronave.
“Acontecem acidentes dentro de tribos indígenas, onde não há pistas regulares,
e o nosso deslocamento até o local é um desafio”, afirma.
Fonte/Foto:
d24am.com
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