CONCURSO DA POLÍCIA CIVIL DO PARÁ ELIMINA MAIS DE 7 MIL CANDIDATOS POR FALTA
Das 670 vagas ofertadas pela Polícia Civil, 150 são
para delegado, 250 para investigador, 250 para escrivão e 20 para papiloscopista.
Os candidatos tiveram
quatro horas para responder a 50 questões objetivas de português, noções de
informática e conhecimentos específicos do cargo desejado. Foto: Márcio
Ferreira/Agência Pará
BELÉM – Dos pouco mais de
23,6 mil inscritos no concurso da Polícia Civil do Pará, 7.560 já foram
eliminados por falta. Destes, 3.922 concorriam aos cargos de investigador,
escrivão ou papiloscopista. Os demais 3.638 faltosos são relativos ao cargo de
delegado. Cerca de 40% dos inscritos ao cargo de delegado são de outros
Estados, principalmente, Maranhão, Tocantins e Goiás.
A Universidade do Estado
do Pará (Uepa) aplicou neste domingo (5) as prova objetivas do concurso. Ao
todo, são ofertadas 670 vagas. Pela manhã, foram aplicadas as provas para os
cargos de escrivão, investigador e papilocopista, que exigem formação de nível
superior em qualquer área. À tarde, a prova foi destinada ao cargo de delegado,
cujo requisito para participação é formação superior em direito.
Os candidatos tiveram
quatro horas para responder a 50 questões objetivas de português, noções de
informática e conhecimentos específicos do cargo desejado. Pela parte da tarde,
a quantidade de questões era a mesma, mas os candidatos a delegados tiveram que
responder ainda na parte de conhecimentos básicos a questões sobre atualidades.
De acordo com a
organização do concurso, as provas foram tranquilas em Belém e nos outros cinco
municípios paraenses onde foram aplicadas as provas da primeira fase (Altamira,
Itaituba, Marabá, Redenção e Santarém). O delegado geral da Polícia Civil,
Rilmar Firmino, informou que não foram registradas ocorrências no certame.
Classificação
Será considerado
classificado na prova objetiva e apto para a fase seguinte o candidato ao cargo
de investigador que estiver entre as 750 melhores pontuações. O mesmo vale para
escrivão. Para papiloscopista, será classificado o candidato que estiver entre
as 60 melhores pontuações. Já para o cargo de delegado, serão classificados os
candidatos com as 450 melhores pontuações.
entre as pessoas com
deficiência, serão classificados os candidatos que estiverem entre as 39
melhores pontuações aos cargos de investigador e escrivão; três melhores ao
cargo de papiloscopista; e 24 melhores para delegado. Em todos os cargos e
situações, serão respeitados os empates de quem tiver nota idêntica na última
colocação e não obtiver nota inferior a 7 na pontuação total da prova objetiva.
Na primeira etapa do
concurso, os candidatos passarão ainda por prova de capacitação física, exames
médicos e psicológico, teste oral e de investigação criminal e social. Todas
têm caráter eliminatório. A segunda etapa corresponde ao curso técnico
profissional, de caráter eliminatório e classificatório, de responsabilidade da
Polícia Civil, a ser ministrado pela Academia de Polícia Civil/ Instituto de
Ensino de Segurança Pública (Iesp), em Marituba, região metropolitana de Belém.
O cargo de delegado prevê
remuneração inicial, incluindo as gratificações, de R$ 7.695,02. Para os demais
cargos, o salário inicial é de R$ 3.098,79, com as gratificações.
A previsão do delegado
geral é que, até o fim do ano, o processo de formação destes novos policiais já
esteja concluído. “Estamos trabalhando para que, até o fim do ano que vem,
todos os municípios já estejam com delegacias montadas, com os delegados
atuando e toda a equipe de trabalho”, afirmou Rilmar Firmino.
Fonte/Foto:
Portal Amazônia/Márcio Ferreira – Agência Pará
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