TURISMO ALTERNATIVO É OPÇÃO DE FICAR MAIS PERTO DA NATUREZA, NO AMAZONAS

A Pousada Amazônica Encantada, à beira do Rio Negro, é uma das opções do seguimento no Estado.

Entre as viagens para o interior e sítios no Amazonas, o turismo alternativo surge como opção para quem quer fugir do barulho e da rotina da vida urbana. A pousada de selva Amazônia Encantada é exemplo disso. O local pode ser encontrado depois de 13 quilômetros da estrada para Manacapuru e mais 7 quilômetros de ramal. Com trilhas e flutuantes, a pousada oferece aos turistas, espaço para descansar e também se divertir com amigos e família.

O turismo alternativo se caracteriza como uma opção econômica. De acordo com o proprietário da pousada Amazônia Encantada, “Andrézinho”, o contato com a natureza é o diferencial para quem procura esse tipo de diversão. Para ele, é a sugestão que não consta normalmente em guias de viagens, e que explora locais aonde o turismo comercial ainda não chegou.

“A casa é toda avarandada, de frente para o Rio Negro. Temos áreas de camping, trilhas, um flutuante para as pessoas tomarem banho e até passeios de canoa. O detalhe fica para a aproximação da vida cabocla. Aqui tudo é muito simples e sem burocracia. Os visitantes trazem a própria comida e ficam à vontade”, disse.

Os ambientes da casa também têm nomes. Os quartos são identificados como “Toca do Duende”, “Canto da Floresta” ou “Ahyum Hunabku Maya e Ma Ho”, este último, quer dizer em português: “Salve a harmonia da mente e da natureza”. Os mosquitos fazem parte do cotidiano amazônico, e uma pousada no meio da floresta pode preocupar os turistas. Para evitar o contato, os quartos da Amazônia Encantada são telados e também forrados com plástico PVC.

A ideologia do lugar busca preservar a natureza. Para isso, o local conta com a separação do lixo “seco” do orgânico. O proprietário informou que o descarte seco segue para a capital, enquanto o orgânico é reutilizado em plantações e outras atividades da pousada. Apesar do cuidado com os quartos, quem optar por uma aventura mais selvagem, pode curtir os acampamentos à beira do Rio Negro ou na maloca indígena, dentro da floresta.

Entre as atividades, uma das grandes pedidas é o passeio de barco. Além de conhecer as comunidades ribeirinhas, próximas à pousada, segundo Andrézinho, o espetáculo fica para o final da tarde, no encontro do Lago do Guedes e o Rio Negro. “Por volta das 16h às 18h, botos de todos os tipos se reúnem aqui para fazer a alegria dos visitantes”, contou.

Fonte/Fotos: Portal Amazônia, com informações do Amazon Sat/Divulgação