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ABERTURA DE MERCADO
 
A expectativa é que o aumento de preços em fevereiro desacelere de 6,4% para 6%. Mesmo com a forte inflação, investidores já apostam na queda da Selic americana este ano.
 
 
Por Júlia Moura e Camila Barros
 
 
Logo mais, às 9h30, pode pintar mais uma dor de cabeça para o Fed. Neste horário, será divulgado o CPI de fevereiro (semelhante ao nosso IPCA). A expectativa é que a inflação caia de 6,4% para 6% nos últimos 12 meses, bem acima da meta de 2% ao ano.
 
Na comparação mensal, se espera uma alta de 0,4% de janeiro para fevereiro. Para o núcleo do CPI (que exclui energia e alimentos), a previsão é de alta mensal de 0,4%, mesmo nível de janeiro, e anual de 5,5%, uma leve queda em relação ao mês anterior (5,6%).
 
Se as estimativas se confirmarem, o problema não é tão grande assim. Mas se a inflação vier mais forte do que o esperado, o Fed vai ter que fazer uma escolha de Sofia. Até semana passada, era quase certo que os juros continuariam subindo nos EUA para frear a alta nos preços. Mas, com a quebra do SVB e do Signature Bank, o banco central americano se vê obrigado a não aumentar mais a sua Selic, pelo menos por enquanto.
 
Isso porque foi justamente a alta de juros que levou os dois bancos pro buraco. E, para conter danos, e tranquilizar o mercado, a melhor coisa a fazer é manter os juros no patamar anual de 4,75% por ora. Se a inflação deixar, é claro, rs.
 
Segundo analistas do Wells Fargo, o pânico no mercado financeiro pode ter um impacto negativo na economia, o que substituiria o efeito de novas altas de juros.
 
O mercado já vê, inclusive, uma queda de juros este ano. Segundo a CME, mais de 90% das apostas são que, até o fim de 2023, os juros estarão abaixo do nível atual.
 
Essa nova perspectiva faz os futuros das bolsas americanas operarem em alta nesta manhã.
 
A esperada reunião do Fed acontece semana que vem, com a decisão de política monetária sendo divulgada no dia 22. Até lá, pode ser que mais reviravoltas aconteçam, dada a velocidade com que as coisas descarrilharam.
 
Bons negócios!
 
 
 Futuros S&P 500: 0,58%
• Futuros Nasdaq: 0,54%
• Futuros Dow: 0,49%
 *às 8h32
 
 
O que os reguladores de 2008 não previram
Em entrevista à Bloomberg, o congressista americano Barney Frank categorizou as criptomoedas como novos elementos desestabilizadores do sistema financeiro. Ele é conhecido por encabeçar a aprovação do Dodd–Frank Act, lei que reformulou a regulação bancária americana pós-crise de 2008 para evitar um novo colapso financeiro generalizado.
 
Frank vê as criptos como o fator comum dos três colapsos bancários recentes – Silvergate, Silicon Valley Bank e Signature Bank. Mas acha que elas não serão a kriptonita do sistema: "as consequências negativas [das criptos] foram infelizes para algumas pessoas, mas não são sistemicamente problemáticas.”
 
 
 
Brasil: CAE do Senado vota convite para Campos Neto (BC) comparecer ao Congresso para explicar patamar da Selic;
Brasil, 8h30: Haddad reúne-se com Alckmin para apresentar proposta de arcabouço fiscal;
Brasil, 9h: Lula tem reunião com ministros da área social;
EUA, 9h30: CPI de fevereiro;
Brasil, 15h: Lula vai a evento da Frente Nacional dos Prefeitos;
EUA, 17h30: API informa estoques de petróleo;
EUA, 18h20: Diretora do Fed Michelle Bowman discursa em evento sobre modernização do sistema bancário;
China, 23h: Produção industrial de janeiro e fevereiro.
 
 
 
 Índice europeu (EuroStoxx 50): 0,62%
• Bolsa de Londres (FTSE 100): -0,01%
• Bolsa de Frankfurt (Dax): 0,77%
• Bolsa de Paris (CAC): 0,52%
*às 8h21
 
 
 Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,60%
• Bolsa de Tóquio (Nikkei): -2,19%
• Hong Kong (Hang Seng): -2,27%
 
 
 
 Brent*: -1,67% a US$ 79,42 o barril
• Minério de ferro: -0,22%, a US$ 133,65 a tonelada, em Dalian (China)
*às 8h37
 
 
Tudo sobre o Tesouro RendA+
O IPCA+ deixou de ser o único meio disponível para quem deseja montar um plano pessoal de previdência via títulos públicos. Em janeiro, o Tesouro Direto lançou um primo dele, uma outra NTN-B. É o Tesouro RendA+. Ele oferece algo inédito no mercado: a possibilidade de travar juros (muito) acima da inflação até o final do século. Nesta reportagem da Você S/A, entenda a fórmula que permite isso – e veja se o investimento funciona para você.
 
A economia da magreza feminina
Uma série de estudos feitos em países desenvolvidos mostra que, na média, mulheres gordas recebem 10% a menos do que os seus pares mais magros. Com os homens não é assim: a diferença salarial entre rapazes de medidas diferentes é numericamente irrelevante. Ou seja: para as mulheres, manter-se magra pode ser tão valioso quanto investir na própria educação. A título de comparação, um mestrado costuma elevar o salário de um funcionário em 18%.
 
Não à toa, as meninas aprendem a valorizar a magreza desde novinhas – de acordo com algumas pesquisas, a partir dos seis anos. Esta reportagem da The Economist disseca os incentivos econômicos por trás dos padrões estéticos femininos – e como eles têm afetado a vida das mulheres em pleno século XXI.
 
 
 
Brasil, após o fechamento: Braskem, CVC, Localiza/Unidas e Méliuz.

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