ORGULHO! ELES LEVAM BELÉM NO NOME E NO CORAÇÃO



Sobra orgulho para os que carregam o nome da cidade na cédula de identidade
Belém é uma cidade inspiradora para a poesia, a música e a culinária. Inspira também muitos pais na hora de escolher os nomes dos filhos. Não é difícil encontrar homens e mulheres que carregam, com orgulho, Belém na certidão de nascimento, no coração e na alma. A cidade também vira sobrenome e passa de geração em geração. 


Com a estudante Thaís Belém Rosa, de 19 anos, (foto acima) é assim. Ela é paraense, mas o sobrenome é herança do avô, que viveu em Crato, no Ceará. “O sobrenome é da família da minha mãe, que é do interior do Ceará. Ela veio estudar em Belém e conheceu meu pai. Eu nasci aqui. Foi uma coincidência perfeita para mim, que tenho muito amor pela minha cidade”, explicou.
Ela encara com bom humor e orgulho as brincadeiras que escuta de vez em quando. “As pessoas sempre brincam e dizem que eu gosto tanto de Belém que até no nome tem a cidade. E não deixa de ser uma verdade”.
Thaís Belém revela o que deseja para os 400 anos da capital paraense. “Acho que segurança é o que falta para a nossa cidade. A gente não consegue andar com tranquilidade pelas ruas e contemplando as paisagens lindas que Belém tem. Lugares como o Ver-o-Peso, Estação das Docas e Forte do Castelo são os que mais gosto de frequentar, e sinto falta de mais segurança”.
A história por trás do nome da servidora pública aposentada Maria de Belém de Souza Cordeiro, 62, também é interessante. Ela nasceu no dia 1º de setembro, data em que se comemora o Dia de Santa Maria de Belém, e em sua família era tradição batizar a criança de acordo com o nome do santo do dia. Como ela é de Belém, tudo combinou. “Meu nome foi ideia do meu avô, porque era costume dar o nome do santo correspondente ao dia do nascimento. Hoje tenho muito orgulho do meu nome. Onde eu chego nem preciso dizer de onde eu sou. Amo a minha cidade, ela é a minha cara. Conheço outros lugares, mas nada se compara a Belém”.
A culinária da cidade é o que mais a agrada. “Gosto de cozinhar e a nossa culinária não tem igual. Você vai em outros lugares e experimenta pratos gostosos, mas a nossa culinária é diferente porque é versátil e completa. Ainda mais agora que é reconhecida internacionalmente como cidade gastronômica, Belém é como uma flor desabrochando”, diz. Hoje, ela pede mais amor pela cidade: “Eu peço à população que tenha mais consciência e preserve nossa cidade. Eu vejo um desleixo da população, que não cuida do que é nosso”.
Lauro de Belém Sabbá, 76,  também é servidor público aposentado e, assim como Maria de Belém, se orgulha de levar a cidade no nome. “Nasci em Belém, mas passei onze anos em Mocajuba. Quando voltei, para estudar, não saí mais. Sou jornalista e advogado e fiz muito pela minha cidade, estive envolvido muito anos na política”.
Para Sabbá, o calor humano e a hospitalidade distinguem o belenense. “Nossa gente é muito boa, hospitaleira”. Nos 400 anos, ele deseja que Belém progrida e encontre bons administradores. “Que nosso Estado não sirva apenas para ser passagem de minérios sem receber o que deveria, ganhando apenas buracos”, afirma.

Fonte/Foto: O Liberal/Tarso Sarraf

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