RESUMO VEJA: CORONAVÍRUS

 

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 56.358.603 contaminados e 1.351.381 mortos no mundo. No Brasil são 5.945.849 contaminados e 167.455 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.

VACINA NA EUROPA

Se no Brasil as primeiras 120.000 doses da CoronaVac chegaram nesta quinta-feira em São Paulo, mas ainda não há um acordo com o governo federal para iniciar a vacinação, na Europa as autoridades correm para começar a imunização ainda neste ano . Na França, foram destinados 1,5 bilhão de euros para a compra de vacinas contra a Covid-19 e há expectativa de que logo antes do Natal as pessoas de grupos de risco comecem a receber a dose. Reino Unido e Itália também trabalham com a hipótese de acelerar ao máximo o processo. Mas para isso acontecer é preciso que um fármaco seja aprovado. Nesse quesito, a Pfizer saiu na frente e anunciou 95% de eficácia de seu produto após finalizar os testes de fase 3.

SEGURANÇA PARA IDOSOS

A vacina produzida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca mostrou-se segura e induziu "uma forte resposta imune" em idosos durante a fase 2 dos testes. O resultado foi publicado na conceituada revista científica The Lancet . As primeiras análises já haviam sido divulgadas no final de outubro, mas faltava ainda a validação por outros cientistas, o que foi concluído. Na fase 2, o imunizante foi testado em 560 pessoas no Reino Unido, incluindo 240 com mais de 70 anos. O fármaco de Oxford é um dos quatro que estão em testes de fase 3 no Brasil.

POR DENTRO DOS TESTES

Repórter de VEJA e voluntária do programa de testagem da vacina produzida pela Johnson & Johnson, Laryssa Borges conta no Diário da Vacina como foi a experiência de receber a primeira dose do medicamento: "Cinco segundos que parecem uma eternidade. A dose não é despejada como uma vacina regular de gripe ou sarampo. É lenta, lateja, vai se espalhando vagarosamente pelo corpo. Arde um pouco, arde mais um pouco. Arde muito. Passaram-se os cinco segundos". O ensaio clínico só será concluído daqui a mais de dois anos. Até lá, Laryssa seguirá sob acompanhamento médico e não saberá se recebeu o princípio ativo de verdade ou o placebo.


SPRAY CONTRA O VÍRUS

Cientistas da Unicamp, em São Paulo, desenvolveram um spray que, quando aplicado em máscaras de algodão, mata o novo coronavírus em até um minuto . Chamado de SprayCov, o produto mantém cerca de 99,99% de sua eficácia até 48 horas depois da aplicação. O composto é formado principalmente por sais de cobre e faz a máscara ser capaz de tornar o vírus ineficaz. A solução impede a replicação do coronavírus, impedindo que ele se instale da forma normal no corpo humano. O composto também seria útil contra alguns outros vírus, a exemplo do da gripe. O custo para aplicar o SprayCov no algodão foi estimado em menos de R$ 0,02 por máscara.


CONEXÃO RUSSA

Representantes do Instituto Gamaleya, da Rússia, que desenvolve uma vacina contra a Covid-19 no país, se reuniram com a diretora da Anvisa Alessandra Bastos e alguns técnicos do órgão para apresentar o produto. O encontro aconteceu na sede da entidade e esta foi a primeira vez que os russos foram recebidos numa reunião presencial. Eles garantem que o imunizante apresenta mais de 90% de eficácia. No país comandado por Vladimir Putin, o fármaco já está sendo aplicado, mesmo que os testes clínicos de fase 3, que atestam a segurança e a eficácia, ainda não tenham sido finalizados.

Redação de VEJA

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