CORONAVÍRUS | AS PRINCIPAIS INFORMAÇÕES SOBRE O IMPACTO DA PANDEMIA NO BRASIL

 

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 22.703.716 contaminados e 794.187 mortos no mundo. No Brasil são 3.501.975 contaminados e 112.304 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.

SALTO NOS TESTES

O Brasil aumentou, desde o início da pandemia, em 1.878% a realização de testes PT-PCR, que detecta se a pessoa está infectada pelo novo coronavírus. De acordo com o Ministério da Saúde, a média diária de exames realizados passou de 1.148 em março para 22.711 em agosto. Ao todo, foram realizados, sem contar os testes feitos por laboratórios privados, 2.142.265 exames para diagnóstico da doença. Em relação aos testes rápidos, que detectam anticorpos, foram distribuídas 7,9 milhões de doses. A testagem em massa é uma estratégia fundamental para controlar a pandemia por ser a única forma de identificar e isolar os doentes e evitar novas contaminações.
 


RISCO ENTRE CRIANÇAS

Um estudo da Universidade Harvard mostrou que crianças infectadas pelo novo coronavírus têm alta carga viral e, por isso, podem ser grandes transmissoras da doença. A pesquisa vai na contramão de outros trabalhos que sugeriam que os mais jovens não desempenham papel importante na disseminação da Covid-19. Um paciente com alta carga viral pode passar a doença mais facilmente, tenha ou não desenvolvido a infecção. O estudo contou com a participação de 192 crianças, adolescentes e jovens de 0 a 22 anos. O resultado acende um sinal de preocupação em relação à volta às aulas, uma vez que os pequenos podem se tornar vetores da doença.


SINAL ANIMADOR

A pandemia causou sério danos às maiores economias mundiais e também impactou os países emergentes, como o Brasil. Mas em uma apresentação a investidores estrangeiros, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, mostrou números que indicam que o país dá sinais de recuperação com mais rapidez do que outras nações. As projeções, baseadas em dados da economia brasileira e da mundial, segundo o BC, mostram que o cenário ainda é de cautela, mas que as medidas tomadas no início da pandemia, como transferência de renda, impulso ao crédito a empresas e aumento de liquidez no sistema financeiro, se mostraram eficientes. A partir do terceiro trimestre, a recuperação deve ser mais sólida.


É ELA QUEM MANDA

Apesar de ocupar a cadeira, de forma interina, de ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello é especialista em logística e já admitiu ser leigo na área médica. Por isso, como mostra matéria de VEJA desta semana, ele tem uma espécie de guia dentro da pasta. Trata-se da primeiro-tenente do Exército e infectologista Laura Appi. A doutora é uma espécie de faz-tudo do ministro: o acompanha em viagens e reuniões, atuou na compra de respiradores e o ajuda a decifrar estudos científicos. Além disso, é alinhada ao que defende o governo Bolsonaro, sendo a favor do uso da cloroquina, remédio sem eficácia comprovada, no tratamento de pacientes com Covid-19.

Fonte: Redação de VEJA

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