Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 12.060.772 contaminados e 549.846 mortos no mundo. No Brasil são 1.713.160 contaminados e 67.964 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
CAMINHO DA ESTABILIZAÇÃO
O Ministério da Saúde divulgou dados que apontam para uma estabilização no número de mortespor Covid-19 no país. Números acumulados durante as últimas semanas mostram que a variação de novos óbitos ficou entre 4% e 1%, com média diária entre 974 e 1.037 registros. Apesar da estabilização, o secretário de vigilância em saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, ressaltou que as taxas ainda são "muito altas". Por outro lado, o número de infecções segue crescendo, com variação entre 22% e 2% no mesmo período. A pasta informou ainda que a tendência de interiorização da doença está confirmada e que 96,4% dos municípios brasileiros já detectaram casos positivos.
SUPERPROPAGADORES
A reabertura de bares, medida de relaxamento da quarentena que já está em vigor nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, inspira cuidados sobre uma possível concentração de altos níveis de contágio do novo coronavírus. O pesquisador da Escola de Medicina de Harvard Abraar Karan explica que esses lugares podem se tornar superpropagadores da doença, por concentrar muitas pessoas e ter pouca ventilação. Além disso, o consumo do álcool pode fazer com que as pessoas esqueçam das novas regras de segurança e voltem ao seu "comportamento normal". O especialista frisa que, mesmo com as precauções, os bares ainda são um ambiente de alto risco.
MIGRANTES E REFUGIADOS
Matéria de VEJA Saúdemostra como a população de migrantes e refugiados ficou ainda mais vulnerável durante a pandemia, uma vez que as políticas adotadas para frear a disseminação da doença têm restringido o fluxo migratório pelo mundo. Mas como mudar isso? Especialistas apontam que o primeiro passo é não considerar o cuidado em saúde como algo individual, pois enquanto houver pessoas sujeitas ao contágio, todos estarão vulneráveis. Além disso, é preciso enxergar e regularizar esses deslocados, que normalmente não aparecem em dados oficiais do governo. Em suma, é necessário que todos – imigrantes ou não – sejam tratados da mesma forma.
BRECHA NO AUXÍLIO
Um erro cometido pela Caixa envolvendo beneficiários do auxílio emergencial criou uma desavença entre o banco e fintechs como Nubank e PicPay. A falha permitiuque clientes do Nubank, por exemplo, recebessem mais de uma vez o depósito referente ao auxílio dado durante a pandemia, isto é, ao invés de 600 reais, alguns obtiveram 1.200 ou 1.800 reais. No caso do PicPay, o problema foi que o dinheiro daqueles que tinham direito ficou preso em um limbo e não chegou ao aplicativo. O infortúnio revoltou usuários das plataformas. Para piorar, ao tentar resolver a situação, a Caixa gerou uma lista imprecisa, o que fez alguns clientes do Nubank ficarem com suas contas zeradas. Depois, os recursos foram devolvidos.
VOLTA AOS CAMPOS
Depois de quatro meses parado, o Campeonato Paulista já tem data para voltar: 22 de julho. O governador de São Paulo, João Doria, confirmou a informação antecipada por PLACARde que o estadual mais rico do país retorna ainda neste mês. Sem público e com diversas medidas de segurança, os jogos das rodadas restantes acontecerão às quartas e aos domingos, menos a final, que está marcada para 8 de agosto, um sábado. As 16 equipes poderão jogar em seus estádios, desde que os municípios em questão estejam dentro da zona amarela do Plano SP. Um dia após a decisão, em 9 de agosto, a CBF pretende iniciar o Campeonato Brasileiro.
Fonte: Redação de VEJA
CORONAVÍRUS | AS PRINCIPAIS INFORMAÇÕES SOBRE O IMPACTO DA PANDEMIA NO BRASIL
Revisados pela Zilton Fioravante Filho
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