Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 13.830.933 contaminados e 590.601 mortos no mundo. No Brasil são 2.012.151 contaminados e 76.688 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
A CRISE DA DESIGUALDADE
Matéria de capa de VEJAdesta semana traz para o centro do debate a necessidade de que medidas contra a desigualdade social sejam tomadas o mais breve possível. O abismo entre pobres e ricos no Brasil e no mundo foi ampliado com a chegada da pandemia de coronavírus. Além de a disparidade de renda ser um problema social, ela também é um freio para o crescimento. Por isso, conseguir que as distorções retrocedam é tarefa urgente e o momento pode ser apropriado para isso, uma vez que há necessidade de recompor a terra arrasada pelo vírus. A história mostra que são sociedades no fundo do poço econômico que costumam ser bem-sucedidas nesse esforço.
FALTA QUANTO?
As médias móveis de novos casos e mortes por coronavírus no Brasil indicam que o país conseguiu achatar a curva e alcançou, ao menos por enquanto, o chamado platô. Para dizer que a epidemia está controlada, porém, não basta estabilizar os números. É preciso fazer com que eles caiam por, pelo menos, duas semanas. Mas quando isso vai acontecer?Caso não haja um grande sobressalto daqui pra frente nessas estatísticas, a expectativa é que a curva continue estável com números altos e comece a recuar em setembro, o que pode variar, é claro, de região para região. Por isso, a reabertura gradual e com segurança é a forma ideal para reduzir a velocidade de contágio.
TRATAMENTO PRECOCE
Ideia defendida pelo governo e chancelada pelo Ministério da Saúde, o tratamento precoce contra a Covid-19 ganhou força com a criação de um grupo de apoiadores do novo protocolo, capitaneado pelo empresário Carlos Wizard. Como mostra reportagem de VEJA, o conselho reúne cerca de 10 mil profissionais empenhados nos estudos e na divulgação do procedimento. O grupo defende a distribuição da controversa cloroquina, medicamento sem eficácia comprovada, logo no início dos sintomas, bem como a azitromicina, sob o argumento que o tratamento precoce pode evitar muitas mortes. Para o cardiologista Dante Senra, que faz parte do movimento, "essas medicações não são a solução, mas são ferramentas relevantes".
TESTES SEM RESULTADO
Dentre os 11,3 milhões de testes para Covid-19 comprados pelo Ministério da Saúde e enviados aos estados, apenas 1,2 milhãoforam efetivamente processados, segundo dados da pasta. Ao todo, o órgão comprou 24,5 milhões de testes ao valor de 1,3 bilhão de reais. A pasta também gastou 173,5 milhões de reais para distribuir aos estados 3,8 milhões de testes PT-PCR, além de 7,5 milhões de testes sorológicos. Roraima (13%), Pará (14,5%) e Rio (17%) são os estados que menos processaram os exames, enquanto Mato Grosso (71,4%), São Paulo (67,2%) e Espírito Santo (63,3%) foram os que mais utilizaram os kits. A testagem tem importância estratégica no controle da epidemia.
AMEAÇA RUSSA
Em comunicado conjunto, o Reino Unido, Estados Unidos e Canadá anunciaram que hackers russos estão tentando roubar informaçõesde pesquisadores que trabalham no desenvolvimento da vacina contra a Covid-19. Os países alegam que o grupo tem atacado instituições de pesquisa acadêmica e farmacêutica envolvidas com um possível imunizante. Não ficou claro se alguma informação foi realmente roubada ou se o presidente russo, Vladimir Putin, estaria ciente das tentativas. Autoridades dos EUA já fizeram acusações semelhantes contra a China há meses, o que ainda não foi comprovado.
AVANÇO CHINÊS
Após registrar o pior resultado histórico no início do ano, com queda de 6,8%, a economia chinesa parece ter se recuperado já no segundo trimestre. Segundo dados do governo de Pequim, o PIB do país cresceu 3,2%entre abril e junho. A China foi o primeiro país a retomar as atividades e o crescimento pode ser um indicativo da esperada recuperação da economia mundial. Apesar do aumento, o ritmo do trimestre ficou longe do registrado em 2019, de 6,1%, e as vendas no varejo, principal índice de consumo, voltaram a cair em junho (-1,8%), recuo menos expressivo do que o registrado no mês anterior (-2,8%). Isso significa que, mesmo diante do bom sinal, a atividade da potência asiática segue sob pressão.
Fonte: Redação de VEJA
CORONAVÍRUS | AS PRINCIPAIS INFORMAÇÕES SOBRE O IMPACTO DA PANDEMIA NO BRASIL
Revisados pela Zilton Fioravante Filho
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