CORONAVÍRUS | AS PRINCIPAIS INFORMAÇÕES SOBRE A PANDEMIA NO BRASIL

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 12.291.645 contaminados e 555.486 mortos no mundo. No Brasil são 1.755.779 contaminados e 69.184 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.

FALTA POUCO
A corrida para encontrar um antídoto contra a Covid-19 segue a todo vapor e o Brasil está diretamente envolvido nos testes de dois fortes candidatos: a vacina de Oxford e a aposta chinesa. Reportagem de capa de VEJA desta semana conta a história de brasileiros que estão na linha de frente no combate à doença e se ofereceram para fazer parte do experimento que entrará para a história da humanidade. Ao todo, serão cerca de 14.000 voluntários ligados à área da saúde. Embora rejeitem a alcunha de heróis, é assim que essa turma deve ser chamada. Se tudo der certo, um imunizante – britânico, chinês ou de outro país – pode despontar até o fim deste ano.


LETALIDADE EM QUEDA
O governo de São Paulo informou que a taxa de letalidade da Covid-19 no estado chegou a 4,9%, menor índice registrado desde o início da pandemia. Ainda de acordo com o governo, a ocupação dos leitos de UTI está em 64,7% no estado e 63,6% na Grande São Paulo, taxas que permitem a flexibilização adotada em muitas cidades nas últimas semanas. A gestão ainda anunciou uma nova ferramenta de monitoramento de pessoas que tiveram contato com infectados. O projeto piloto já foi iniciado em três regiões e o objetivo é chegar a 100 municípios até o fim de agosto. O plano é colocar em quarentena todos que tiveram contato com algum doente nos catorze dias anteriores.


TRANSMISSÃO PELO AR
A Organização Mundial da Saúde confirmou que o novo coronavírus pode permanecer no ar em espaços fechados e se espalhar de uma pessoa para outra, mesmo se elas estiverem a um metro e meio de distância. O reconhecimento dessa forma de transmissão é considerado fundamental por especialistas para conter o avanço da doença e veio após uma carta aberta enviada à organização por cientistas de todo o mundo. Para se proteger, a OMS recomenda, além de evitar contato próximo com infectados e higienização das mãos com frequência, "evitar locais lotados, locais de contato próximo e espaços confinados e fechados com pouca ventilação".


COMO SE VACINAR SEM RISCOS
Apesar de urgente, a Covid-19 não é a única doença infecciosa que representa um risco à saúde. Dados mostram que a taxa de vacinação contra o sarampo e a poliomielite recuou. Essa queda pode trazer de volta moléstias que estavam eliminadas. Por isso, especialistas alertam que, mesmo durante a pandemia, é preciso estar com a carteirinha de vacinas em dia. VEJA Saúde listou algumas orientações básicas para uma vacinação segura, como planejar a visita ao posto médico, usar máscara e descobrir quais doses faltam para completar o esquema vacinal. Assim, você se protege contra o coronavírus e outras ameaças.


CORRIDA CANCELADA
A pandemia fez com que o calendário da Fórmula 1 fosse completamente modificado em 2020 – sete provas já foram canceladas e muitas outras adiadas. Mas, conforme VEJA apurou , os cortes ainda não acabaram e o GP do Brasil, em São Paulo, não deve acontecer neste ano, assim como as provas no Canadá, México e Estados Unidos. Um dos motivos do cancelamento, além da epidemia, seria a logística, uma vez que sem público as fontes de receita caem e não valeria a pena realizar as corridas no continente americano. A VEJA, a organização do GP do Brasil disse que ainda não foi informada sobre a decisão. Até agora, só oito provas foram confirmadas.


MODA DO ZOOM
A proliferação das chamadas de vídeo causada pela rotina de home office fez emergir um novo figurino: o que só a parte de cima da roupa importa. Matéria de VEJA mostra que a regra para a maioria daqueles que trabalham de casa é manter o padrão mais sério em cima e o conforto embaixo, o que tem sido chamado de "moda Zoom" – aplicativo muito utilizado para as reuniões on-line. O manual do novo bem-vestir recomenda ainda evitar cores fortes e acessórios gritantes. Para o professor de história da moda João Braga, "é comum que se crie um novo padrão estético após grandes crises", mas quando a pandemia acabar "a previsão é de uma volta à sofisticação".

Fonte: Redação de VEJA

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