RESUMO DO DIA – EDIÇÃO DA NOITE | SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2020

PRESSIONADO, WEINTRAUB BALANÇA NO CARGO

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, é o mais recente cotado para deixar o governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Um dia depois de participar de ato contra o Superior Tribunal Federal (STF), integrantes do Governo Federal avaliam que sua demissão funcionaria até como um gesto de paz à corte.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o presidente tenta encontrar uma maneira de transformar a saída em "honrosa", seja com algum cargo no Planalto ou alguma função diplomática no exterior.

Weintraub é investigado no inquérito das fake news, que é conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. O ministro da Educação tem estado às voltas com polêmicas e ofensas: seja em relação aos chineses, seja em referência ao próprio STF. Se continuar neste ritmo, avaliam ministros da corte, vai acabar preso.

Ontem (14) Weintraub voltou a falar em "vagabundos" durante conversa com apoiadores do governo Bolsonaro. É o mesmo termo que ele usou na reunião ministerial de 22 de abril, quando sugeriu "botar esses vagabundos na cadeia, começando pelo STF". Ele já teve que prestar depoimento sobre esta fala, mas ficou em silêncio.

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Na manhã desta segunda, a ativista Sara Winter, principal porta-voz do grupo bolsonarista autodenominado "300 do Brasil", foi presa pela PF (Polícia Federal) durante uma operação ao lado de outras cinco lideranças do grupo. De acordo com o MPF (Ministério Público Federal), há indícios de que a organização continua captando recursos financeiros para ações que se enquadram na Lei de Segurança Nacional, que define crimes contra a ordem política e social.

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Fonte/Foto: Arthur Sandes, do UOL, em São Paulo