LENDAS INDÍGENAS DESVENDAM RORAIMA
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Cultura indígena explica peculiaridades de Roraima |
As histórias esclarecem, encantam e amedrontam os
moradores e visitantes
BOA VISTA - O extremo
Norte do País possui muitas peculiaridades, dentre elas, a explicação de
fenômenos roraimenses por meio das lendas indígenas. As etnias Macuxi,
Yanomami, Ingaricó, Wai Wai, Taurepang, Sapará, Wapixana e Xiriana ajudam a
desvendar Roraima por meio da cultura do índio. O Portal Amazônia preparou uma
lista de lendas conhecidas no Estado.
Cruviana
A lenda da Cruviana
explica o frescor das madrugadas roraimenses. Durante todas as noites, a linda
deusa do vento se transforma em brisa e seduz os forasteiros durante o sono. Na
manhã do dia seguinte, os viajantes acordam encantados e apaixonados pela terra
de Makunaima, de onde nunca mais vão embora.
Tepequém
Diz a lenda que durante
muito tempo, um vulcão existia em Tepequém e causava grandes estragos aos
indígenas que moravam na região. Depois de muitas tragédias, os pajés
entregaram três lindas virgens ao deus do fogo e em seguida, as larvas pararam
de jorrar e diamantes saiam do vulcão. Há quem diga que as três serras que
formam Tepequém são as índias virgens sacrificadas.
Makunaima
Um belo dia Makunaima
constatou que o seu território tinha sido invadido. Muito zangado, convocou os
guerreiros e partiram para a batalha. O poderoso índio expulsou todos os
invasores, mas ficou muito ferido e subiu para o Monte Roraima, onde dorme
profundamente. Quando o guerreiro acordar e não gostar do que presenciar no seu
reino, todos os súditos sentirão o peso da ira de Makunaima.
Canaimé
Canaimé é um ser muito
temido pelos índios de Roraima e ataca quem faz mal para a natureza. Canaimé
não possui cabeça, tem olhos na barriga e fica invisível para atormentar os
inimigos que invadem o seu território. Canaimé habita na montanha Tupuy
juntamente com espíritos do mal, animais gigantes, como cobra grande e o grande
deus do mal, Makunaima.
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Lendas: explicação dos indigenas para os acontecimentos. |
Tamba Tajá
Um casal de índios muito
apaixonado vivia feliz na tribo Macuxi, mas um dia, a bela índia adoeceu e
ficou paralítica. O índio teceu uma tipoia e amarrou a amada nas costas,
levava-a para todos os lugares. Certo dia, a esposa morreu e o índio
enterrou-se junto com a amada na beira de um igarapé. Algumas luas se passaram
e no lugar do enterro nasceu à planta Tampa Tajá.
Mimirã
A lenda conta que mimirã é
um fantasma ancestral renegado pela etnia Macuxi que foi expulso da tribo, pois
atormentava todos os indígenas com a loucura. De aparência muito feia,
aterroriza pessoas que trabalham em locais fechados, devido ter sido criado em
ambientes isolados. Mimirã é uma criatura magra, muito branca e desengonçada.
Fonte/Fotos:
Portal Amazônia/Raimundo Lima – Amazon Sat
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