Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 9.273.773 contaminados e 477.807 mortos no mundo. No Brasil são 1.145.906 contaminados e 52.645 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
DE OXFORD PARA O BRASIL
O Brasil deve começar a produzir a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, em conjunto com a farmacêutica britânica AstraZeneca. O acordo, segundo o ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, deve ser assinado ainda essa semana e contará com a participação da Fiocruz. O imunizante de Oxford é um dos mais avançados até o momento e foi o primeiro a iniciar os estudos clínicos de fase 3, a última exigida por agências regulatórias antes da aprovação final. O Brasil já participa dos testes, com 2.000 voluntários, que foram iniciados no último
fim de semana e são conduzidos pela Unifesp.
PLANO DE TESTES
O Brasil recebeu esta semana dois novos tipos de testes para detectar o novo coronavírus: Sanger e CRISPR. Desenvolvidos por startups, os novos métodos não dependem da utilização de reagentes e permitem resultados em até 45 minutos, tempo inferior ao do PCR, exame mais utilizado para encontrar partículas do vírus no organismo, e também serão mais precisos no diagnóstico. O Ministério da Saúde anunciou que um a cada quatro brasileiros fará o teste para Covid-19
. Ainda não foi divulgado quando esses exames começarão a ser realizados, mas o ministro Pazuello prometeu apresentar a estratégia do governo até esta quarta-feira.
CONTA PESADA
O custo da Covid-19 para a economia brasileira está cada vez mais alto. A arrecadação de impostos em maio foi de 77,4 bilhões de reais, valor 33% menor do que no mesmo mês do ano passado e o pior resultado desde o início da série histórica, em 2007. Além do efeito direto da paralisação e da demora no pagamento de tributos, as quedas são reflexo de uma postura mais contida dos consumidores, que tiveram seus vencimentos ceifados pela pandemia. Segundo um instituto vinculado ao Senado, o endividamento do governo federal deve ultrapassar os 86,6% de todos os bens e serviços produzidos no país este ano. O cenário na retomada será desafiador.
COMBINAÇÃO PREOCUPANTE
Um dos braços da Organização Mundial de Saúde pediu recentemente que os governos controlem a venda de bebidas alcoólicas enquanto as pessoas estiverem em quarentena. A entidade alerta que o exagero do álcool abala a imunidade, além de contribuir para acidentes e violência doméstica. O psiquiatra Arthur Guerra, presidente do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa), ouvido por VEJA Saúde, frisa que a bebida não pode ser usada como remédio, como muita gente tem feito, e que os problemas permanecerão quando o efeito químico passar. O ideal, se a saúde mental estiver abalada, é procurar um profissional da área.
Fonte: Redação de VEJA
CORONAVÍRUS | AS PRINCIPAIS INFORMAÇÕES SOBRE O IMPACTO DA PANDEMIA NO BRASIL
Revisados pela Zilton Fioravante Filho
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