Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 8.969.827 contaminados e 468.567 mortos no mundo. No Brasil são 1.085.038 contaminados e 50.617 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
50 MIL VIDAS PERDIDAS
O Brasil ultrapassou a triste marca de 50 mil mortes causadas pelo novo coronavírus. Foram 641 vítimas fatais nas últimas 24 horas, segundo o Ministério da Saúde. Além disso, a pasta confirmou 17.459 novos casos. De acordo com o governo, a incidência da doença em todo o país é de 516,2 pessoas a cada 100 mil habitantes. Já a taxa de letalidade está em 4,7% e o índice de mortalidade é de 24,1 por 100 mil habitantes. Segundo o Ministério da Saúde, 549.386 pessoas estão curadas e 485.035 pacientes seguem em acompanhamento médico. Em números mundiais, o Brasil só fica atrás dos EUA, que somam mais
de 2,2 milhões de casos e quase 120 mil mortes.
AUXÍLIO PERMANENTE?
A partir do sucesso do auxílio emergencial, formulado para garantir a subsistência da população de baixa renda durante a pandemia, o governo, bem como o Congresso, discutem a implementação da chamada renda mínima para o pós-crise. Matéria de VEJA desta semana mostra que é consenso entre parlamentares e Executivo que, além do aspecto humanitário da questão, a retomada do consumo será primordial para o respiro das contas públicas passado o pico da crise de saúde. A transferência de renda seria, neste caso, uma maneira de fazer a roda da economia girar. Resta saber, no entanto, de onde sairão os recursos para que um novo programa seja implantado.
ESPERANÇA ESPANHOLA
Após meses com um rígido isolamento imposto para frear o número de novos contágios e mortes causadas pela Covid-19, a Espanha reabriu suas fronteiras a todos os países da União Europeia – exceto Portugal, por medida de reciprocidade – e do Reino Unido sem que haja necessidade de quarentena. Além disso, a nação ibérica saiu do estado de emergência. Com a retomada, o turismo, importante setor econômico, deve ser estimulado durante o verão europeu. Por outro lado, especialistas temem que uma nova onda da doença volte a assolar o país com a entrada de milhares de pessoas. Até agora, a Espanha registra 246 mil infectados e 28 mil mortos.
A COMPARAÇÃO DE TRUMP
Em seu primeiro comício de campanha desde a eclosão da Covid-19 nos EUA, Donald Trump voltou a citar Brasil e Suécia como maus exemplos durante a pandemia. "Muitas pessoas dizem que nós deveríamos ter adotado (imunidade de
) rebanho. Vamos perguntar como estão no Brasil? Não estão bem", disse Trump no sábado, em Tulsa. O político ressaltou que Bolsonaro é seu "grande amigo". No discurso, Trump afirmou ainda que pediu a redução da testagem no país para desacelerar o aumento de casos: 'É uma faca de dois gumes'. Funcionários da Casa Branca disseram que o republicano estava 'brincando' quando fez a declaração sobre os exames.
FASE DE RECUPERAÇÃO
Enquanto alguns infectados pelo novo coronavírus sequer desenvolvem sintomas, outros sofrem com falta de ar e colapso no funcionamento dos pulmões. Matéria de VEJA Saúde mostra como se dá a recuperação de pacientes que se enquadram no segundo grupo citado, o de maior gravidade. É necessário um período de readaptação, feito com a ajuda de profissionais de saúde, como fisioterapeutas, fonoaudiólogos, professores de educação física, nutricionistas e terapeutas ocupacionais, que entram em ação assim que o paciente deixa a UTI. O trabalho exige paciência, mas com limites e cuidados é certo que a vida do curado voltará a ser como antes.
Fonte: Redação de VEJA
CORONAVÍRUS | AS PRINCIPAIS INFORMAÇÕES SOBRE O IMPACTO DA PANDEMIA NO BRASIL
Revisados pela Zilton Fioravante Filho
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