CORONAVÍRUS | AS PRINCIPAIS INFORMAÇÕES SOBRE O IMPACTO DA PANDEMIA NO BRASIL

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 8.191.391 contaminados e 444.076 mortos no mundo. No Brasil são 923.189 contaminados e 45.241 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.

DRAMA BRASILEIRO
O Brasil registrou 34.918 novos casos de Covid-19 em 24 horas, o maior número desde o início da pandemia. No mesmo período foram confirmadas mais 1.282 mortes. As terças-feiras costumam ser dias de pico nos dados, uma vez que aos fins de semana há falta de notificação e os registros ficam acumulados. Mas os números da pandemia seguem altos no momento em que diversas regiões promovem a reabertura. O Ministério da Saúde informou que a incidência da doença no país é de 493,3 pessoas a cada 100.000 habitantes e a taxa de letalidade está em 4,9%. Se o país continuar no ritmo de 30 mil infectados por dia, a marca de 1 milhão será superada na sexta.
 

ESPERANÇA RENOVADA
Pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, identificaram o primeiro medicamento capaz de reduzir as mortes causadas pela doença: o corticoide dexametasona. Um estudo clínico feito em 6.000 pacientes com sintomas graves apresentou resultado positivo capaz de fazer o secretário de Saúde do Reino Unido pedir que profissionais passem a usar o remédio no tratamento contra o vírus. Segundo o governo britânico, 200.000 doses estão disponíveis para a população. Um dos autores da pesquisa, Peter Horby afirmou que a droga deveria se tornar padrão de tratamento contra o coronavírus, principalmente por ser considerada barata e de fácil acesso.

MADE IN AMERICA
Apesar de a agência responsável pela regulamentação de remédios dos EUA ter revogado sua autorização para que a hidroxicloroquina seja usada no tratamento da Covid-19, o presidente americano Donald Trump disse que o país continuará enviando doses do fármaco ao Brasil. "Eles pediram e nós vamos enviar", disse o republicano. A agência americana se baseou em estudos que mostram que não há evidências de que o uso de hidroxicloroquina e cloroquina seja eficiente para tratar infecções causadas pelo coronavírus. Assim como Jair Bolsonaro, Trump defende o uso da droga, mesmo sem comprovação científica, e até já tomou o remédio de forma preventiva: "Não sei se teve efeito, mas não me prejudicou".

ATAQUE AO CÉREBRO
Especialistas do Reino Unido identificaram o surgimento de problemas mentais em pacientes contaminados com o novo coronavírus. Segundo eles, danos colaterais do vírus podem gerar complicações neurológicas e distúrbios no sistema nervoso, como psicose, confusão mental e depressão, além do aparecimento de doenças raras como catatonia (paralisação física e mental) e a síndrome de Guillain-Barre (quando as defesas do organismo destroem os próprios nervos). A infecção no cérebro também explicaria sintomas como perda de olfato e paladar. Os especialistas afirmam que esses danos devem estar ligados à forma exagerada como o sistema imunológico reage ao vírus. Foi montada uma iniciativa para monitorar os casos.

O EFEITO COVID
O risco de uma segunda onda do coronavírus em conjunto com o discurso de Jerome Powell, presidente do Fed, equivalente ao Banco Central brasileiro, se mostraram uma ameaça às bolsas americanas e, por consequência, às economias de todo o mundo . Powell ressaltou que o país não sairá da crise enquanto a pandemia não for totalmente controlada. A fala sugere que, sozinhas, as ferramentas de política monetária que vêm sendo utilizadas não darão conta dos danos econômicos. A declaração causou um tombo nas bolsas internacionais. A crise americana, que deve se estender por longos meses por causa da pandemia, pode afetar toda a economia mundial.

Fonte: Redação de VEJA

Nenhum comentário:

Tecnologia do Blogger.