CORONAVÍRUS | AS PRINCIPAIS INFORMAÇÕES SOBRE A PANDEMIA NO BRASIL

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 8.051.732 contaminados e 437.266 mortos no mundo. No Brasil são 888.271 contaminados e 43.959 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.

PLANO DE RETOMADA
Com base no diagnóstico de que o capital externo será fundamental na recuperação econômica, o governo de São Paulo, liderado pelo secretário da Fazenda e Planejamento, Henrique Meirelles, planeja retomar viagens ao exterior – Alemanha e Emirados Árabes, por exemplo – em busca de financiamento para projetos. Outra ideia é a expansão da malha ferroviária para ligar cidades importantes do estado. No campo da saúde, a preocupação continua. O governo paulista informou que o coronavírus se espalhou pelo interior, com uma alta de 42,5% de casos e 30,4% de mortes em junho. Por outro lado, o laboratório chinês que produz a vacina em parceria com SP anunciou 90% de eficácia nos testes já realizados.
 

NÃO SAIA SEM ELA
Um estudo realizado nos EUA mostrou que o uso de máscara é capaz de proteger mais contra a Covid-19 do que apenas o distanciamento social ou a higienização das mãos. A pesquisa foi feita com base no surto da doença em um navio de guerra americano, onde 1.273 marinheiros entre os 4.800 a bordo testaram positivo. O estudo mostrou que 55,8% das pessoas que usavam o item regularmente pegaram a doença, enquanto 80,8% das que não usavam foram contaminadas, maior diferença do que aquelas que não se distanciaram ou lavaram as mãos regularmente. Os pesquisadores lembram, porém, que é necessário adotar todas as medidas e não apenas usar a máscara, necessária também dentro do próprio carro.

CLOROQUINA: NOVA MUDANÇA
O Ministério da Saúde anunciou que vai recomendar o uso da cloroquina e hidroxicloroquina em combinação com a azitromicina no tratamento de crianças e gestantes em estágios iniciais da infecção causada pelo novo coronavírus. A decisão aconteceu no mesmo dia em que a agência de liberação de medicamentos dos EUA revogou a autorização emergencial que previa o uso dos medicamentos para tratar a Covid-19. As decisões do governo brasileiro, que já havia mudado o protocolo sobre os fármacos em maio, ocorrem mesmo sem que haja evidências que comprovem a eficácia das drogas contra a doença. A decisão final do uso ou não dos remédios caberá ao médico em concordância com o paciente.

INVESTIGAÇÃO NO DNA
Um laboratório brasileiro incluiu em seu painel virtual onde os clientes verificam seus indicadores genéticos um marcador para a suscetibilidade à Covid-19 . A intenção é diminuir o mistério sobre as causas que levam algumas pessoas a não serem infectadas pelo coronavírus. O painel do laboratório Genera vai fornecer características como predisposição para maior ou menor carga viral de acordo com cada genótipo, assim como maior ou menor nível de proteção contra o vírus. Um novo estudo publicado nos EUA sugere que o coronavírus pode causar diabetes em pacientes saudáveis e piorar a condição de quem tinha um quadro inicial da doença. A intenção agora é entender melhor como esse processo acontece.

RISCO NA FRONTEIRA
O Uruguai está em alerta diante do avanço da Covid-19 na fronteira com o Brasil. Autoridades do departamento de Rivera, no nordeste do país, expressaram preocupação ao saberem que quatro regiões do vizinho Rio Grande do Sul passaram à "bandeira vermelha" após a reabertura. O Uruguai não tomou novas medidas de prevenção, mas a notícia preocupa, segundo Alma Galup, intendente de Rivera, departamento que não registra casos positivos da doença há quatro dias. Ao todo, o Uruguai contabiliza 848 infecções confirmadas e 23 mortes, números muito menores do que os do Brasil. O país anunciou controle da pandemia no fim de maio, dois meses após decretar emergência sanitária.

EFEITO INUSITADO
O fechamento de economias ao redor do mundo provocado pelo coronavírus fez o mercado de cocaína entrar em um colapso sem precedentes. Desde março, o preço da folha de coca, principal matéria-prima para a produção da droga, caiu 73%. Isso aconteceu porque os traficantes não conseguem transportar a droga de países produtores para os principais mercados consumidores, os Estados Unidos e Europa. Segundo o órgão federal de repressão ao narcotráfico dos EUA, os cartéis foram afetados pelo fechamento das fronteiras, que impediu que os carregamentos fossem transportados seja por via aérea, terrestre ou marítima. Ao todo, o mercado ilegal de cocaína movimenta 130 bilhões de dólares por ano no mundo.

Fonte: Redação de VEJA

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