ARTE | ABAPORU TEM VERSÃO AMAZÔNICA DE ARTISTA AMAZONENSE, EM CONCURSO NACIONAL
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O cocar e a vitória-régia são as sutilezas da artista manauara na obra para o concurso |
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Larissa |
O voto, no perfil da escola no Instagram
(lucianaseverokids), é um clique no coração. Larissa está em segundo lugar, com
1.048 votos, atrás de Alice Medauar, de São Paulo (1.224). “Dei um ar
amazônico colocando um cocar e tornozeleira indígenas e uma vitória-régia
no lugar da flor do cacto!”, explica a manauara.
O artista plástico amazonense Zeca Nascimento
comprou a obra.
O atelier é famoso porque junta talentos do País
inteiro e participa de visitas e exposições pelo mundo. Só são aceitos aqueles
que realmente têm vocação e interesse na arte plástica. Larissa, por exemplo,
já expôs numa das salas do Louvre, em Paris, ao lado de artistas mirins de
várias partes do planeta.
Abaporu
O “Abapuru” foi um presente de Tarsila do Amaral
ao marido, o escritor Oswald de Andrade, em 1928, seis anos após a Semana de
Arte Moderna de São Paulo. O quadro, porém, passou a ser um dos ícones da fase
“antropofágica” da arte nacional, um marco do modernismo.
Abapuru é a
A obra foi readquirida por Tarsila junto a
Oswald, quando os dois se separaram. Depois, a própria artista a vendeu ao
criador do Museu de Arte de São Paulo (Masp), Pietro Maria Bardi. Ela sonhava
em ver o quadro integrando o acervo do Masp. Bardi, no entanto, o revendeu ao
colecionador Érico Stickel.
Em 1984, entretanto, o galeirista brasileiro
Raul Forbes pagou por Abaporu o maior preço de uma pintura brasileira, US$ 250
mil. Em 1995, Forbes vendeu o quadro na famosa casa de leilões Christie’s, em
Nova Iorque, por US$ 1,35 milhão, novo recorde brasileiro.
O comprador, o empresário argentino Eduardo
Constantini, criou o Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires e doou todo
seu acervo para o local. É onde Abaporu está. O valor de mercado, atualizado, é
de R$ 40 milhões.
Fonte/Fotos: Portal Marcos Santos
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