ACONTECEU/BRASIL | MAIA, ALCOLUMBRE E REPERCUSSÃO NEGATIVA FORÇARAM DEMISSÃO DE ALVIM



As críticas dos presidentes do Senado e da Câmara sobre a fala do ex-secretário da Cultura Roberto Alvim foram algumas das reações que levaram o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a decidir por sua demissão.
Segundo o colunista do UOL Josias de Souza, a pressão sobre Bolsonaro após os pedidos pela demissão de Alvim por parte de Rodrigo Maia, da Câmara, e Davi Alcolumbre, do Congresso, levaram o presidente a repensar sua posição de não tirar o cargo do agora ex-secretário.
Bolsonaro também se preocupou com a reação de Israel à fala de teor nazista emitida por Alvim, de acordo com o colunista.
Até o ideólogo Olavo de Carvalho, próximo à família Bolsonaro, fez críticas, dizendo que talvez Alvim não estivesse "muito bem da cabeça". Para o ex-secretário, a fala de Carvalho foi a única coisa que o "entristeceu".
Na noite de ontem, antes da repercussão do vídeo do ex-secretário, Bolsonaro elogiou Alvim. O presidente qualificou seu então funcionário como representante da "cultura de verdade", que atendia aos interesses da "população conservadora e cristã".
A Secretaria Especial da Cultura, que era comandada por Alvim, retirou de suas redes sociais o vídeo em que um discurso de Joseph Goebbels, ministro da Alemanha nazista, foi parafraseado. Sem pedir desculpas, a secretaria disse que tirava o conteúdo do ar "em respeito a todos os cidadãos que se sentiram ofendidos".

Fonte/Foto: Nathan Lopes, UOL

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