PARÁ | BOLSONARO INAUGURA ÚLTIMA TURBINA E FINALIZA ENTREGA DE BELO MONTE
Com funcionamento completo, usina hidrelétrica no Pará tem a
quarta maior capacidade do mundo
O presidente Jair Bolsonaro inaugurou, nesta quarta-feira 27,
ao lado da primeira-dama Michelle, a última turbina da Usina Hidrelétrica (UHE)
de Belo Monte, em Vitória do Xingu no Pará, que passa a operar dentro da maior
capacidade instalada de todas as UHEs nacionais, com 11 GW e 18 turbinas.
O presidente não fez pronunciamento na ocasião. Ao final da
cerimônia, Bolsonaro fez o acionamento simbólico das unidades geradoras de Belo
Monte. Também participaram da cerimônia o governador do Pará, Helder Barbalho
(MDB), o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o presidente da
Caixa, Pedro Guimarães.
A represa sobre o rio Xingu, no estado do Pará, custou cerca
de 40 bilhões de reais e a partir de agora dispõe de uma capacidade instalada
de 11.233 Megawatts, superada apenas pelas represas chinesas de Tres Gargantas
e Xiluodu, e Itaipu.
Acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, de seu ministro
da Energia e autoridades locais, Bolsonaro inaugurou uma placa comemorativa e
apertou um botão para acionar simbolicamente as turbinas da hidrelétrica.
“A conclusão dessa obra concebida na década de 70 é marco
histórico sim para o nosso país”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Bento
Albuquerque.
“Belo Monte vai gerar energia para atender 18 milhões de
residências ou 60 milhões de brasileiros, o que equivale à população da
Itália”, destacou na semana passada o diretor da Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel), André Pepitone, ao autorizar o início dos trabalhos da última
turbina pela administradora estatal Norte Energia.
Embora o projeto tenha sido concebido durante a ditadura
militar (1964-1975), a licitação das obras foi lançada em 2010, no último ano
de mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
As primeiras turbinas começaram a funcionar em 2016, com sua
sucessora Dilma Rousseff, também do Partido dos Trabalhadores (PT), sob fortes
críticas de populações deslocadas, comunidades indígenas e grupos
ambientalistas.
Fonte/Foto: <amazôni@contece>, com
Estadão Conteúdo e Reuters/Mauro Pimentel - AFP
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