RESUMO DO DIA - EDIÇÃO DA MANHÃ | QUINTA-FEIRA, 31 DE OUTUBRO DE 2019
ANTES
DE VAZAMENTO SOBRE CASO MARIELLE, BOLSONARO ENCONTROU WITZEL E TOFFOLI
A
Folha testemunhou o encontro no qual o presidente Jair Bolsonaro disse ter
sido avisado pelo governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, de que seu nome
fora citado nas investigações que apuram o assassinato da vereadora Marielle
Franco e que o processo já estava no Supremo Tribunal Federal (STF). De uma distância de cerca de 100
metros, do lado de fora do salão, o gesticular deles deixou transparecer que os
ânimos estavam exaltados.
O
encontro entre Bolsonaro e Witzel aconteceu no dia 9 de outubro, no Clube do
Exército, em Brasília, durante a comemoração antecipada do
aniversário de 67 anos do ministro Augusto Nardes, do TCU (Tribunal de Contas
da União). A reportagem falou com auxiliares do presidente, que
informaram que, desde então, Bolsonaro se preparou para reagir a um possível
vazamento da informação.
No
dia 16 de outubro, o presidente teve uma audiência com o ministro Dias Toffoli,
presidente do STF. No mesmo dia, Bolsonaro conversou com outros dois ministros
do STF, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes. As reuniões não estavam previstas
inicialmente na agenda divulgada pelo Planalto. No fim do dia, elas foram
inseridas entre os compromissos do presidente, mas o motivo das conversas não
foi divulgado.
Um
dia depois do encontro de Bolsonaro com Toffoli, o presidente da corte teria
recebido integrantes do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro para
tratar da menção a Bolsonaro na apuração sobre a morte de Marielle.
Após
o Jornal Nacional, da TV Globo, veicular no último dia 29 reportagem informando
que o porteiro do condomínio Vivendas
da Barra disse que o presidente havia autorizado a entrada no residencial de um
dos acusados de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes,
Bolsonaro acusou Witzel de ter
vazado a informação. O governador rebate a acusação do
presidente.
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Fonte: Gio Mendes, do UOL
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