MANDANTE DE CONFRONTO | TRAFICANTE 'BRUNO SURFISTINHO' TERIA COMANDADO ATAQUE A FACÇÃO NO BAIRRO DO CRESPO, EM MANAUS
Bruno Santos de Lira saiu da cadeia há duas semanas com a 'missão' de
organizar os comparsas da FDN para retomar área pertencente ao Comando
Vermelho, segundo Inteligência
Bruno
Santos de Lira, o “Bruno Surfistinho”, era quem estava no comando do “bonde”
criminoso que morreu na madrugada desta quarta-feira (30), durante uma
tentativa de eliminar rivais do crime em um beco na rua Magalhães Barata no
bairro Crespo, na Zona Sul de Manaus. A polícia ainda não confirmou se o morto
que estava com tornozeleira eletrônica é Bruno Lira.
De
acordo com que já foi apurado pela polícia, por meio da inteligência, Bruno
Surfistinho deixou a cadeia há duas semanas, com a missão de organizar um grupo
para tomar de volta uma área do tráfico de drogas que está sob domínio do
Comando Vermelho (CV) a área do tráfico dos bairros Betânia e São Lázaro.
Bruno
Surfistinho é homem de confiança do traficante Cleomar Ribeiro, o “Copinho”,
que por muitos anos comandou o tráfico de droga nos bairros da Zona Sul de
Manaus. Ambos são integrantes da facção criminosa Família do Norte (FDN). A
polícia não confirma se foi Copinho quem deu a ordem, já que o mesmo se encontra
preso em Presídio Federal.
Conforme
foi descoberto pela Inteligência Policial, Bruno Surfistinho organizou os
comparsas, juntou armas e marcou a data para a retomada da área, pois, de
acordo com a avaliação dos criminosos, este seria um dos dias da semana que há
menos policiamento nas ruas.
Bruno
conseguiu formar um bonde com aproximadamente 50 homens, de acordo com
moradores do local, que chegaram ao local em um caminhão-baú. Os criminosos
invadiram o beco, intimidando a população e provocando os desafetos. Moradores
apavorados passaram a ligar para a polícia avisando do ataque.
Um
dos policiais que participou da ação contou que os pedidos de ajuda chegaram
pelo WhatsApp e para o Centro Integrado de Segurança (CIOPS). “As mensagens por
pedido de ajuda eram desesperadoras. Casas estavam sendo invadidas”, contou o
policial.
De
acordo com o PM, quando a polícia chegou ao local, a situação era desesperadora
e aparentemente difícil de controlar, porque não era possível identificar de
onde vinham os tiros.
“Mas
a gente conseguiu se abrigar e responder ao ataque. Naquele momento a gente só
pensava em proteger a nossa vida e a vida dos nossos colegas. A gente pensava
também nas nossas famílias. Só quem estava lá sabe o quanto foi difícil essa
missão”, relatou o militar.
Fonte/Foto: Joana Queiroz, A Crítica – Manaus/Divulgação
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