AMAZONASCOIN: A CRIPTOMOEDA QUE VISA BENEFICIAR A AMAZÔNIA
Cerca de
20% das aquisições de Amazonascoin serão destinados para financiamento de
projetos verdes
As coisas mudam,
tudo vive em constante transformação, principalmente, o mercado financeiro.
Atualmente, além das formas convencionais de pagamento, as pessoas contam com
as criptomoedas, uma espécie de dinheiro digital, um dinheiro descentralizado e
que não precisa de terceiros para funcionar. Visando agregar valor para a
região amazônica, uma equipe está desenvolvendo o Amazoncoin, um ecossistema
que se propõe a conectar investidores a desenvolvedores de projetos e
comunidades isoladas.
Pensando em como
resolver essa equação climática os especialistas da holding brasileira KBC e os
diretores do Instituto Nacional de Excelência em Políticas Públicas (INEPP)
desenvolvem há um ano uma tecnologia de blockchain (também conhecido como
protocolo de confiança) e um modelo de negócios que visa a indexar um cripto
ativo de produção sustentável ao mercado de créditos de carbono e suas bolsas.
A blockchain
desenvolvida na tecnologia PoC (prova de capacidade) emite 10.000% menos CO2 na
atmosfera, quando comparada à tecnologia PoW (do Bitcoin e suas altcoins).
Por utilizar o
espaço em HD em vez de velocidade e potência de placas gráficas, os cripto
ativos PoC são verdadeiramente sustentáveis, não só por gastar menos energia e
por serem muito mais distributivos, mas especificamente por serem mais
econômicos e permitirem ao minerador usar sua própria energia caseira, sem
aumentar absurdamente a conta a ser paga.
Os times do INEPP e
da KBC criaram um modelo de negócio cujo ecossistema visa a transacionar
créditos de carbono e a integrar a cadeia produtiva de reflorestamento à cadeia
produtiva de mineração de cripto ativos, inserindo a preservação ambiental de
forma efetiva no mundo digital. Assim, eles desenvolveram o modelo
Amazonascoin.
Uma nova
realidade
De acordo com o
chefe de estratégia da Amazoncoin, Clynson Oliveira, a ideia surgiu de uma
grande necessidade dos empreendedores amazônicos. “Trabalhei no Batalhão do
município de Barcelos, e pelas minhas viagens pela Amazônia, eu não via uma
efetividade de chegar o dinheiro na ponta da linha. Então, tivemos a ideia de
criar essa criptomoeda distributiva e disruptiva, onde você encurta o espaço
entre o investidor ou o projetista”, explicou.
Ainda segundo
Oliveira, parte dos recursos da compra do cripto ativo e das doações recebidas
de pessoas físicas, jurídicas e instituições internacionais, serão trocados
pelo Amazonascoin e depositados em um green cripto crowdfunding para que sejam
usados no arrendamento de árvores reflorestadas, garantindo sua sobrevivência e
renda para os que realmente preservam a Amazônia Legal, os moradores da
Amazônia.
Dessa forma, 20%
das aquisições de Amazonascoin serão destinados para financiamento de projetos
verdes. Todos eles serão listados em uma plataforma para um processo de revisão
jurídica e financeira. Já os desenvolvedores recebem parte do financiamento no
início e outra após a apresentação dos resultados. As Amazonascoin's poderão
ser trocadas por moedas tradicionais ou outras criptomoedas.
Lançamento
Até o momento, a
equipe conta com 62 milhões de moedas mineradas, o lançamento oficial da marca
acontecerá no dia 10 de dezembro, data que é celebrada o Dia Internacional do
Índio. “Todos nós queremos contribuir com a preservação da Amazônia, e por que
não fazer isso colocando o recurso financeiro na mão de quem efetivamente faz?
Além do mais, as pessoas vão devolver tudo aquilo que elas tiram da natureza”,
contou Oliveira.
Feira do
Polo Digital de Manaus
O projeto do
Amazonascoin é um dos muitos que integram a programação da segunda edição da
Feira do Polo Digital de Manaus, que acontece entre os dias 15 a 16 de outubro
na Plenária do Studio 5 - Centro de Convenções. A feira faz exposição de stands
dos Institutos Públicos e Privados de TICs, Empresas de TI, Startups,
Universidades, Incubadoras, Aceleradoras, Instituições, Agências e Associações
de apoio ao Ecossistema de Inovação Digital de Manaus.
Além dos
expositores, a programação deste ano conta com CodeWar, Maker, Business e
Development, bem como diversas Trilhas de Palestras com os temas: e-Gov,
Indústria 4.0, Liderança e Empreendedorismo, UX Design, Agilidade, Jogos
Digitais, Pesquisa Científica, Transformação Digital, Tecnologia Emergentes,
Tecnologia Verde e Tecnologia Móveis, com palestrantes nacionais e
internacionais, com destaque para Toomas Ilve, ex-presidente da Estônia que
fará exposição de como transformou a Estônia em um país totalmente digital.
Fonte/Foto: Diego Oliveira - jornalismo@portalamazonia.com/Divulgação
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