ACUSADOS DE PARTICIPAÇÃO EM MORTES DE POLICIAIS NO PARÁ SÃO PRESOS NO RIO DE JANEIRO
Uma ação conjunta de
policiais do Pará e do Rio de Janeiro levou à prisão de Thiago Cardoso Martins,
na noite da última terça-feira (11), um dos criminosos mais procurados no
Estado. Ele é acusado de envolvimento na morte do policial militar Olênio Pinto
Prado, 51 anos, em julho de 2016, no bairro do Jurunas, em Belém, e responde,
ainda, por participação em organização criminosa, roubo qualificado e outros
homicídios.
A prisão foi realizada
pela 22ª Delegacia de Polícia Civil da Penha e 16º Batalhão de Policiamento
Militar do RJ, que trocaram informações com a Polícia Civil do Pará e
Secretaria de Inteligência e Análise Criminal (Siac), vinculada à Secretaria de
Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), que confirmou a identidade
de Thiago Cardoso. Ele utilizava uma carteira nacional de habilitação com o
nome falso de Alex de Nazaré Martins.
Os dados enviados pelas
autoridades paraenses permitiram a prisão em flagrante do criminoso, por uso de
documento falso, associação criminosa ao tráfico e corrupção ativa, por ter
oferecido R$ 50 mil para não ser preso.
Com ele também foram
presos o paraense Carlos Alexandre de Oliveira Rua, o carioca Leonardo Ferreira
Lemos, conhecido como 'Gordo', e a paraense Daniele Cristina Santos dos Santos,
que também se apresentou com o nome falso de Jéssica Moura da Silva. Ela é
acusada de latrocínio contra o PM Josias Santos Favacho, em Ananindeua, no ano
de 2018. A ação criminosa foi registrada por câmeras de segurança e teve grande
repercussão na Região Metropolitana de Belém. Daniele pilotava a motocicleta
que levava o atirador.
"A polícia do Rio
suspeitou do deslocamento desse grupo em um carro de placa do Pará, entre as
favelas da Rochinha e do Cruzeiro. Foi então que ocorreu a abordagem e eles
foram conduzidos para a delegacia, mas por terem apresentado documentos falsos,
inicialmente não havia nada contra eles. Nesse momento, a Polícia Civil do Pará
fez o levantamento das informações e identificou quem eram e que os documentos
eram falsos. Esses criminosos já haviam sido investigados por nós, por
envolvimento com outros bandidos e crimes, o que facilitou a
identificação", explicou o delegado titular do Grupamento Fluvial, Arthur
Braga.
Thiaguinho, como era
conhecido, estava foragido desde o dia 11 de junho de 2017 do Centro de
Recuperação Penitenciário do Pará I (CRPPI), localizado no Complexo
Penitenciário de Santa Isabel. No Rio, o criminoso estava morando na Vila
Cruzeiro.
A Polícia Civil do Rio
teve acesso a fotografias dos criminosos ostentando armas de guerra, fuzis e
pistolas, e há informações que demonstram que o bando também estava atuando de
maneira criminosa na cidade carioca. Há suspeitas de que planejavam um roubo a
uma agência bancária.
Fonte: Agência Pará – Governo do Estado do Pará
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