FAMÍLIA DE PARAENSE DESAPARECIDA EM TRAGÉDIA VIAJA PARA BRUMADINHO-MG
A família da paraense
Lenilda Cavalcante Andrade, 36, desaparecida após a tragédia em Brumadinho,
viajou até a cidade mineira em busca de informações sobre o paradeiro dela.
Tanto no Pará, quanto em Minas Gerais, o sentimento é de angústia.
Segundo informaram
familiares que vivem em Parauapebas, a mãe e o pai de Lenilda viajaram no
último sábado (26) para a capital mineira com objetivo de acompanhar de perto
as buscas.
Lenilda estava trabalhando
no momento em que aconteceu o acidente.
Ela é de Parauapebas, mas há três anos foi chamada para trabalhar em
Brumadinho. O momento era de felicidade para
a família, pois Lenilda esperava proporcionar uma vida melhor para ela e
o filho.
Uma tia da vítima, Maria
Lúcia, está acompanhando o noticiário todos os dias na esperança de alguma
novidade sobre o paradeiro de sua sobrinha. Ela conta que havia chegando de uma
agência bancária, quando foi comunicada do acidente. "Quando eu saí a
minha sobrinha me perguntou se eu tinha visto no grupo, aí ela disse, a
barragem teve um problema lá".
Apesar de abalada com a
tragédia, Lúcia conta que ainda tem muita esperança e fé de que sua sobrinha
possa ser encontrada com vida. "A esperança não morreu, porque a gente
acredita em um Deus vivo".
Vale
A funcionária era técnica
de planejamento da Vale. A mineradora confirmou que o nome de Lenilda Andrade
permanece na lista de pessoas sem contato e ainda diz estar dando apoio para o
deslocamento da família.
"No local, foi
montado um Comitê de Ajuda Humanitária, formado por uma equipe de assistentes
sociais e psicólogos que fazem o atendimento aos atingidos e seus
familiares", diz a nota.
"A Vale lamenta
profundamente o acidente e está empenhando todos os esforços no socorro e apoio
aos atingidos. A prioridade máxima da empresa, neste momento, é apoiar nos
resgates para ajudar a preservar e proteger a vida de empregados, próprios e
terceiros, e das comunidades locais", finaliza a Mineradora.
Fonte/Foto: Alessandra
Gonçalves - Diário do Pará/Reprodução
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