ALERTA: DEFESA CIVIL DO AM DIZ QUE CHEIA DESTE ANO SERÁ UMA DAS MAIORES DESDE A DE 2009
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Vice-governador e secretário da Susam, defensor Carlos Almeida em reunião na sede da SUSAM |
Governo do AM cria força-tarefa para enfrentamento da
cheia, que tem previsão de ser uma das maiores da história
A enchente deste ano
poderá ser uma das maiores da história, desde a grande cheia registrada em
2009, no Estado. A informação é do vice governador do Amazonas e secretário de
Estado da Saúde (SUSAM), defensor público Carlos Almeida. “A Defesa Civil e a
Fundação de Vigilância e Saúde já identificaram que haverá um nível de cheia
elevado para os padrões historicamente já detectados e que precisam ser tomadas
providências de imediato”, informou o vice-governador e secretário da Susam,
defensor Carlos Almeida.
Segundo a Defesa Civil do
Estado, este ano, a subida das águas deve alcançar 50 localidades, entre
municípios e comunidades do interior. 12 municípios do Amazonas já estão em
Situação de Alerta. Em Parintins, Região do Baixo Amazonas, a Capitania dos Portos
registrou, nesta segunda-feira (28/01), que o nível do Rio Amazonas está 5,61
metros. Em 28 de janeiro de 2009, na grande cheia, nesta mesma época a régua
fluviométrica media 5,33 metros acima do nível normal. Em 2018, nesta mesma
data quando não houve uma enchente grande o nível do rio era de 4,22 metros.
Na sexta-feira (25/01), o
Governo do Estado do Amazonas criou uma força-tarefa reunindo a Defesa Civil,
Secretaria de Estado de Saúde (Susam), Secretaria de Estado de Justiça,
Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) e Fundação de Vigilância em Saúde (FVS)
para se antecipar às demandas emergenciais da cheia. A reunião aconteceu na
sede da Susam onde os órgãos deram início ao planejamento das ações. “A reunião
foi para poder ajustar esses protocolos iniciais e a deflagração de
providências imediatas para evitar a situação de calamidade nos próximos
meses”, completa o vice governador. De acordo com Almeida, novas reuniões irão
acontecer nos próximos dias.
A estratégia segue
orientação do governador, Wilson Lima, que pediu aos gestores um plano de ação
para o enfrentamento de calamidades. “Queremos levar não somente a ajuda
humanitária, mas também atendimento às famílias com vários serviços, de saúde,
cidadania, tudo que possa aliviar o sofrimento das pessoas que todos os anos
são afetadas pelas cheias dos rios. Mas, para isso, é fundamental antecipar o
planejamento das ações”, disse o governador.
“A Defesa Civil e a FVS já
identificaram que haverá um nível de cheia elevado para os padrões historicamente
já detectados e que precisam ser tomadas providências de imediato. A reunião
foi para poder ajustar esses protocolos iniciais e a deflagração de
providências imediatas para evitar a situação de calamidade nos próximos
meses”, informou o vice-governador e secretário da Susam, defensor Carlos
Almeida. Segundo ele, novas reuniões irão acontecer nos próximos dias.
Situação de atenção
O Subcomandante-Geral para
Ações de Defesa Civil, tenente coronel Francisco Máximo Filho, apontou, durante
a reunião, que 12 municípios já estão em situação de atenção, sendo eles:
Beruri, Canutama, Lábrea, Tapauá, Atalaia do Norte, Benjamin Constant, São
Paulo de Olivença, Tabatinga, Coari, Fonte Boa, Jutaí e Tefé.
“Buscamos essa
transversalidade entre as secretarias na tentativa de otimizarmos recursos e
levarmos mais serviços aos nossos irmãos ribeirinhos que por ventura venham a
ser acometidos de danos e desastres provenientes da inundação, porque
entendemos que nesse tipo de desastre há uma necessidade de atuação de vários
segmentos”, destacou Máximo.
De acordo com o coronel, a
Defesa Civil não quer atuar de forma isolada, como ocorria nas gestões
anteriores. “Nós viemos aqui para montarmos um grande plano de respostas e
podermos dar essas respostas levando o maior número de serviços possíveis para
as populações”, disse.
A diretora–presidente da
FVS, Rosemary Costa Pinto, ressaltou a atuação da fundação, ao longo dos anos,
nas ações preventivas, por meio do Comitê Interno De Vigilância em Desastre e
Saúde. Agora, ela propõe ampliar o comitê em nível estadual. “Compor algo maior,
o Conselho Estadual de Proteção e Defesa Civil, porque isso extrapola a área de
saúde. O objetivo é prover assistência durante um episódio de desastre que pode
ser cheia, seca, ou qualquer outro evento que coloque em risco a saúde da
população”, explicou.
Ampliação
A secretária da Sejusc,
Caroline Braz, propôs a utilização de três embarcações da pasta para o auxílio
da Defesa Civil, levando também os serviços de cidadania. “Muitas dessas
comunidades mais distantes não têm acesso a esses benefícios sociais. Então,
quando o barco passa, a pessoa entra sem certidão de nascimento e sai com a
certidão, RG, CPF, ou um senhor idoso já sai aposentado”, contou.
Segundo Braz, outras
pastas irão se unir à ação conjunta e, posteriormente, planejar e verificar
pontualmente em que cada secretaria pode contribuir.
Fonte/Foto:
Portal DeAmazônia/Divulgação
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