EMPREGABILIDADE: A IMPORTÂNCIA DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA A INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO
Em visita à sede da Fiesc, em Florianópolis, na manhã
desta terça-feira (16), Caio Vieira de Mello (foto) falou da implantação da
Escola do Trabalhador no sistema prisional brasileiro
Em visita à sede da
Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) na manhã desta terça-feira
(16), o ministro do Trabalho, Caio Vieira de Mello, destacou a importância da
qualificação profissional no processo de inserção no mercado de trabalho. Ele
salientou que o Ministério do Trabalho vem combatendo o problema da falta de
capacitação com iniciativas como a implantação do projeto Escola do Trabalhador
no sistema prisional do país. Essa iniciativa é
fruto de acordo de cooperação entre os ministérios do Trabalho e da Segurança Pública e foi formalizada no
último dia 10 pelos ministros Caio Vieira de Mello e Raul Jungmann.
“As ações já começaram
nesta semana, no Pará”, disse o ministro Caio Vieira de Mello, fazendo
referência ao Centro de Reeducação Feminina do Pará, no município de
Ananindeua, unidade escolhida para o início de implantação do projeto no
sistema prisional. “Nosso objetivo é que as pessoas privadas de liberdade
possam se qualificar e, depois, seguir uma vida que não seja a do retorno ao
crime. O Brasil hoje tem 70 facções criminosas operando dentro das cadeias. A
forma que temos de combater isso é com a educação, com a qualificação
profissional”, afirmou o ministro do Trabalho.
O acordo de cooperação
prevê ainda a articulação ministerial para a emissão de carteiras de trabalho
para os egressos do sistema prisional. Caio Vieira de Mello explicou que a
capacitação, associada à emissão do novo documento, é uma ferramenta importante
de ressocialização, empregabilidade e cidadania.
De acordo com o presidente
da Fiesc, Mário César de Aguiar, a utilização da mão de obra oriunda dos
presídios tem alcançado bons resultados em Santa Catarina. “Várias indústrias
catarinenses usam a mão de obra dos presidiários, porque há uma redução de
pena, uma requalificação da pessoa e uma possibilidade de mercado após o
período de prisão”, ressaltou.
Funcionamento – A Escola
do Trabalhador no sistema prisional terá seus 25 cursos de qualificação
profissional customizados em uma versão off-line para atender aos interessados
– primeiramente nos presídios femininos, se estendendo gradativamente para todo
o sistema, nos âmbitos federal e estadual.
Em 10 meses de
funcionamento, a Escola do Trabalhador já recebeu 548.253 matrículas e
qualificou 81,5 mil pessoas. A plataforma de ensino à distância, lançada pelo
Ministério do Trabalho em 21 de novembro do ano passado, possui 357,8 mil
alunos inscritos, matriculados em um ou mais cursos disponíveis.
São 25 cursos divididos em
12 eixos temáticos, focados nas necessidades do mercado de trabalho brasileiro.
Os cursos são gratuitos e podem ser acessados de qualquer computador do Brasil
no endereço http://escoladotrabalhador.gov.br. Não há pré-requisito para
cursá-los nem escolaridade mínima exigida.
Cada curso tem duração de
40 horas, tempo estimado para que o trabalhador possa cumprir todas as tarefas.
Ao fim de cada curso, os participantes precisam passar por uma avaliação para
receber o certificado de conclusão. O documento é emitido pela Universidade de
Brasília (UnB), instituição responsável pela elaboração dos cursos.
Fonte/Foto: Assessoria
de imprensa - Ministério do Trabalho/Divulgação
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