MANAUS-AM: ‘ESQUENTAS’ DO CARNAVAL DA BANDA DA BICA INICIAM NESTA QUINTA-FEIRA (18)




O evento, também chamado de “ensaio”, é uma prévia da tradicional banda que sairá dia 3 de fevereiro, Sábado Magro de Carnaval
Começa nesta quinta-feira (18), a partir das 19h, o primeiro de três esquentas pré-carnavalescos da 32ª Banda Independente da Confraria do Armando (Bica), no tradicional Bar do Armando, localizado na rua Dez de Julho, no Centro Histórico da cidade. O evento, também chamado de “ensaio”, é uma prévia da tradicional banda que sairá dia 3 de fevereiro, Sábado Magro de Carnaval e que, em média, reúne um público rotativo de cerca de 50 mil foliões todos os anos.
Neste primeiro esquenta o fuzuê começa com a bateria da escola de samba do grupo de acesso Presidente Vargas, que este ano traz como enredo uma homenagem aos bares da cidade tombados como patrimônio cultural e imaterial de Manaus, e o Bar do Armando é um dos desses estabelecimentos - eles se apresentam até às 20h.
Depois começa a banda de metais que é formada por policiais militares que só tocam marchinhas de Carnaval, uma das características da Banda da Bica. A animação segue até meia-noite segundo a organização.
Seguindo a famosa linha satírica da banda, o tema deste ano é “Amazonas é um Circo de Horrores: em um ano teve três governadores”, em alusão à mudança de comando do Governo do Estado nesse curto período citado.
A ideia é fazer três esquentas, mas esse número pode diminuir tendo em vista problemas que o bar tem com a presença de vendedores ambulantes que disputam a clientela que frequenta o bar.
“Nos programamos para fazer três esquentas dentro do bar, mas lá fora há muitos ambulantes e isso nos causa problemas. Não pedimos interdição da via, porquê entendemos que é uma festa dentro do bar, mas os ambulantes invadem a pista e trazem problemas pra nós porque acabam fechando a rua e não passa veículos. Isso gera transtorno. Nem todo mundo gosta de ficar dentro do bar pois é muito quente”, diz Ana Cláudia Soeiro, proprietária do bar e herdeira do lendário português já-falecido Armando Soeiro, fundador do local.
“Quem tá lá fora não vai enfrentar aquela multidão enorme para comprar cerveja lá dentro, no balcão. Eu coloco duas barracas lá fora, mas tenho que pagar despesas como segurança particular, a banda, o aluguel do equipamento de som. Pra mim entra dinheiro, mas entra prejuízo também enquanto eles (ambulantes) só têm lucro. Se eu começar a ter prejuízo eu cancelo os ensaios”, acrescentou.
Mesmo com as dificuldades, ela tem expectativa positiva para os ensaios e banda. “Minha expectativa sempre é a melhor possível, mas fico muito tensa, preocupada, que não haja nenhuma confusão, briga, que ninguém se machuque, que dê tudo certo. E sempre com esperança que seja tudo melhor neste ano, a exemplo dos anos anteriores”, afirma ela.

Fonte/Foto: Paulo André Nunes – A Critica, Manaus


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