SUCESSÃO DE TRAGÉDIAS NOS RIOS DO PARÁ
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| Xingu |
Ainda
nem foram esclarecidas as circunstâncias e responsabilidades pela recentíssima
colisão e naufrágio com vítimas fatais no rio Amazonas, no Estreito de Óbidos,
e outro trágico acontecimento ceifa vidas no Oeste do Pará. A sucessão de
tragédias lança holofotes também para o transporte clandestino de passageiros e
a falta de controle do modal hidroviário em plena Amazônia, onde os rios são as
estradas naturais e 80 por cento da população utiliza a via fluvial para se
deslocar.
A
embarcação “Comandante Ribeiro” afundou por volta das 21h de ontem, no rio
Xingu, entre Senador José Porfírio e Porto de Moz, perto da Ponta Negra, com
cerca de 70 pessoas a bordo, das quais 10 vítimas fatais - seis mulheres, dois
homens e duas crianças. O barco não estava autorizado pela Arcon-PA a
transportar passageiros. A empresa foi notificada durante fiscalização no dia 5
de junho deste ano, mas nenhum representante compareceu ao órgão para
regularizar a situação. E continuou a operar.
Equipes
do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Militar, Centro de Perícias
Científicas Renato Chaves, Grupamento Fluvial e Diretoria de Telecomunicações
da Secretaria de Segurança Pública estão no local. Duas aeronaves do Grupamento
Aéreo duas lanchas do GFlu e mergulhadores da Segup, além do navio-patrulha
“Bocaina”, da Marinha, ajudam as buscas. A Polícia Civil apura as causas do
sinistro. Os consulados dos EUA e da Austrália procuraram as autoridades. É
possível que cidadãos desses dois países estejam entre os náufragos.
Fonte/Foto: Franssinete Florenzano, em
uruatapera.blogspot.com.br


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