A PONTA DO ICEBERG




É a ponta de um iceberg do tamanho da Suíça; mas, ainda assim, só a ponta do iceberg. A extinção, por decreto, da Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca) para a mineração, serviu para chamar de vez a atenção da sociedade para os ataques em série do Governo contra o meio ambiente e os direitos dos povos tradicionais – e, porque não dizer, nossos, também. Há quem diga que esta é a maior agressão sofrida pela Amazônia nos últimos 50 anos – maior, inclusive do que Carajás, Serra Pelada e a Transamazônica. Mas, por incrível que pareça, tem coisa muito pior abaixo do nível d’água. Esta é uma oportunidade para trazer à tona os riscos que ainda estão submersos.
A Renca foi criada em 1984, pelos militares, que estavam escaldados pelos efeitos calamitosos de Serra Pelada e temiam outra corrida do ouro desenfreada à região. Com uma área de 47 mil km quadrados, maior que os territórios da Suíça, da Dinamarca ou do estado do Espírito Santo, ela também é rica em ferro, manganês e tântalo. A ideia inicial era que apenas a administração federal pesquisasse e explorasse suas jazidas. Ao longo desses mais de 30 anos, foram mais de 400 requerimentos de autorização para pesquisa. A maioria delas foi negada. A exploração agora foi liberada inclusive para empresas estrangeiras. Vamos mergulhar mais fundo nessa história?
Saiba mais: http://umagotanooceano.org/?bibliografia=renca-extincao
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Fonte/Foto: Uma Gota no Oceano

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