NORTE TEM A CESTA BÁSICA MAIS CARA DO PAÍS


No Pará, maiores altas de preço: óleo de soja, refrigerante PET, margarina e extrato de tomate.

Em janeiro, o preço chegou a R$ 529,96. A média nacional foi de R$ 479,64
No Pará, maiores altas de preço: óleo de soja, refrigerante PET, margarina e extrato de tomate. Foto: Akira Onuma / Arquivo O Liberal
No Pará, maiores altas de preço: óleo de soja, refrigerante PET, margarina e extrato de tomate. Foto: Akira Onuma / Arquivo O Liberal
O preço da cesta básica na região Norte recuou 1,47% entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017 e alcançou o valor de R$ 529,96 - queda de R$ 7,91 em relação ao mês anterior, quando fechou em R$ 537,87. Mesmo com a redução, o valor é, disparado, o maior dentre todas as regiões brasileiras e bem superior a média nacional: R$ 479,64.
A região foi a terceira que mais diminuiu o preço da cesta de produtos básicos na passagem do mês, conforme pesquisa realizada pela consultoria GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Na outra ponta, o Nordeste foi a única a registrar elevação no período, 2,53%, fechando o mês em R$ 429,78 - ante R$ 419,16 de dezembro.
O Sul aparece com a segunda cesta mais cara, R$ 526,20, com variação mensal de -0,25%. Depois surge o Sudeste, com preço da cesta de R$ 452,72 em janeiro (-1,75%); o Centro-Oeste, com valor de R$ 450,77 (-2,31%); e o Nordeste. No País, o valor da cesta básica em janeiro de 2016 era de R$ 452,22 - queda de 0,72% na variação mensal e alta de 6,06% na anual. No Pará, o aumento no ano foi de R$ 50,37 (10,50%). Em janeiro de 2016, o custo da cesta paraense era de R$ 479,59.
As maiores altas de preço no mês de janeiro foram registradas em produtos como: óleo de soja (6,10% em relação ao mês anterior, 14,10% no decorrer de 2016, e de 6,10% ao longo dos últimos 12 meses); refrigerante PET (2,41%, 14,30% e 2,40%, respectivamente); margarina (2,29%, 5,50% e 2,30%); e extrato de tomate (1,67%, 6,00% e 1,70%).
Já as maiores quedas foram nos itens: batata (-14,30%, -35,30% e -14,30%); farinha de mandioca (-9,32%, 55,30% e -9,30%); tomate (-9,28%, -30,30% e -9,30%); e feijão (-6,38%, 60,20% e -6,40%). A Cesta Abrasmercado é composta por 35 produtos mais consumidos nos supermercados: alimentos, incluindo cerveja e refrigerante, higiene, beleza e limpeza doméstica.

Fonte/Foto: Thiago Vilarins, em O Liberal/Arquivo

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