ENCHENTE: PARINTINS EM SITUAÇÃO DE ATENÇÃO
A Defesa Civil do Estado confirmou na semana passada a previsão do
agente da Capitania dos Portos de Parintins, Marcelo Barrios Lucio de uma
grande cheia que deve acontecer esse ano na região
A
régua pluviométrica, que há duas semanas marcava 5m e 73cm, nesta
segunda-feira, 20, registrou a marca de 5m e 90cm, faltando apenas dois
metro para atingir o nível de Alerta que
é de 7m e 90cm.
Dados
do Centro de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil do Estado (CEMOA), baseado
no Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAN) prevê chuva acima dos padrões
climatológicos para o próximo semestre na nossa região. Se isso se confirmar, a
enchente em Parintins pode ultrapassar a de 2009 que atingiu o nível de 9m e
38cm.
Apesar
de ainda faltarem dois metro para atingir o nível de Alerta, os sete municípios
da calha do Baixo Amazonas (Parintins, Barreirinha, São Sebastião do Uatumã,
Nhamundá, Urucará, Boa Vista do Ramos e Maués), já entraram em “Situação de
Alerta” devido o nível do rio estar acima da média para o período.
Na
região do Alto Solimões, os municípios de Tabatinga, Benjamim Constant, São
Paulo de Olivença, Amaturá, Santo Antônio do Iça, Tonantins e Atalaia do Norte
também já estão na “Situação de Alerta” e começaram a ser atendidos com a ajuda
humanitária do Governo.
Ações de Prevenção
Em
Parintins, a Secretaria de Meio Ambiente realizou na semana passada, uma
reunião para a implantação do comitê intersetorial para trabalhar o plano de
contingência dos efeitos da enchente e da vazante do Rio Amazonas em 2017.
Formado
por representantes das secretarias de Saúde, Educação, Obras, Corpo de
Bombeiros, Defesa Civil, Semasth, Seduc, Meio Ambiente e demais instituições
que atuam no município, as ações do comitê começam
com
trabalhos da Secretaria de Obras com construção de pontes em madeira e retirada
de lixo em áreas mapeadas.
Outras
ações do comitê serão feitas por professores da rede municipal e estadual como
multiplicadores de informações a respeito do controle vetorial, acidentes
ofídicos (serpentes e roedores) como também ações preventivas do Aedes Aegypti
serão repassadas às famílias residentes nas áreas atingidas.
“O
pano será feito na cidade e estendido também para a zona rural. Todos os levantamentos
feitos por cada setor do município foram discutidos e definidos na reunião”,
informou a coordenadora da Vigilância em Saúde, Elaine Pires.
Fonte/Foto: Kedson Silva - JI/Divulgação

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