ARTIGO: NATAL PERMANENTE DE JESUS
- por Paiva Netto (*)
O exemplo de Jesus simboliza, há mais de dois mil
anos, a possível convivência pacífica entre os povos permanentemente.
Um dos mais nobres propósitos de todos os cristãos
de Boa Vontade é Perseverar, com Fé Realizante, no anúncio da Volta Triunfal do
Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, ao nosso convívio no planeta. Considero
sempre oportuno tratar com vocês a respeito desse tema.
A abrangência da Boa Nova, que o Benemérito e
Altruísta Filho de Maria e José nos apresentou, demonstra que Sua presença
entre os seres da Terra jamais deve sugerir receio aos Irmãos em humanidade que
não professem o Cristianismo.
Jesus não gera incômodo ao bom senso humano.
Sublime Benfeitor, Ele vem para somar no pleno progresso sustentável,
espiritual, material, ético e social que trabalhamos por atingir.
O Cristo sobre as nuvens
Para dar minha modesta contribuição ao assunto,
lancei, em 2000, Apocalipse sem Medo,
no qual reuni algumas das palestras que venho fazendo pelo rádio, pela TV (e
pela internet) desde a década de 1960.
Mas vejamos este ponto: que significa também Jesus
vir sobre as nuvens?
No Apocalipse, 1:7 e 8, lemos:
“7 Eis que Jesus vem com as nuvens, e
todos os olhos O contemplarão, até mesmo os daqueles que O traspassaram. E
todas as nações da Terra se lamentarão sobre Ele. Sim. Amém.
“8 Eu sou o Alfa e o Ômega, o A e o Z,
o Princípio e o Fim, diz o Senhor, Aquele que é, que era e que há de vir, o
Todo-Poderoso Deus”.
Quem profere essa previsão confortadora sobre a Volta
Triunfal de Jesus é o próprio Deus (versículo 8).
Não temamos, pois, o Livro das Revelações, que
anuncia que Ele vem sobre as nuvens, isto é, no Alto, para sublimar nosso
conhecimento na Religião, na Ciência, na Filosofia, na Política, na Economia,
na Arte, nos Esportes etc., por força do que Ele conhece muito bem: o Amor
Fraternal e a Justiça Divina.
Dia virá em que testemunharemos toda a sabedoria
terrestre receber a Sua incomparável Claridade. É necessário que os jovens
concebam isso e passem a analisar os fatos humanos, pessoais e internacionais,
sob a luminosidade dos ensinos Dele; livres, porém, de qualquer fanatismo.
Jesus não é algema, mas liberdade sem libertinagem ou drogas e outros desatinos
que nada mais significam do que a implacável destruição do indivíduo.
Apocalipse superior a Nostradamus
A expressão marcadamente cifrada do Livro das
Profecias Finais serve para provocar nossa curiosidade. Se tudo estivesse
destrinchado, vocês o leriam de uma só vez e ainda exclamariam: “Bah!”.
Bom exemplo para essa argumentação é o de Nostradamus
(1503-1566). Todos falam nele... Mas poucos alcançam uma definição palatável do
que previu. É porque o vidente de Salon escreveu de tal maneira labiríntica que
há mil e uma interpretações para o que pretendeu transmitir. (...) Eles vivem,
então, mesmo sem o demonstrar, atentos ao que o áugure francês disse,
justamente pelo apetite de decifrar seus escritos e conceituar tais vaticínios.
Isso faz parte do espírito das gentes.
Ora, o Apocalipse, por ser de Jesus, é superior às
previsões do autor das Centúrias. Notamos isso claramente quando, tendo “olhos de ver e ouvidos de ouvir”,
procuramos interpretá-lo em Espírito e Verdade, à luz do Mandamento Novo do
Cristo (Evangelho, segundo João, 13:34 e 35): “Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos
como meus discípulos, se tiverdes o mesmo Amor uns pelos outros”. Isto é,
jamais sob a visão do ódio que procura esmagar as criaturas.
Salve o Natal Permanente de Jesus!
(*) José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
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