CRÔNICA DO MONTE JUNIOR - CRIMES À LA CARTE
- por Antonio
Montejuniorr
O título já indica o que
se pretende escrever. Hoje, no Brasil, temos crimes para todos os gostos e
perfis.
Aliás, nunca antes neste
país, a advocacia criminal esteve tão na moda, tão evidente.
É verdade. Temos crimes de
todos os tipos, uns mais ou menos criminosos, outros infantis, outros
terríveis. Sabemos que crimes perfeitos não existem, claro, isto sem contar com
o caso DANA DE TEFFÉ, que até hoje não se sabe se morreu ou foi abduzida.
O curioso e cruel é que a
maioria dos crimes estampados nas mídias estão sendo praticados pelos
excelentíssimos senhores que administram o país.
Temos crime das pedaladas,
crime de falsidade de identidade (o cara disse que era uma pessoa e se
apresento como outra totalmente diferente).
Crime cruel (o cara com o
dinheiro roubado, compra uma casa para a senhora sua mãe octagenária e agora a
cidadã está sendo despejada), ele, o filho, não tem a menor preocupação.
Temos os crimes mais
interessantes, se é que a atitude criminosa
desperta interesse, que são aqueles praticados pelos políticos .
Eles roubam a grana, e mandam
as suas mulheres gastar o dinheiro fora
do país.
Elas, coitadas (?)
estouram a grana, se divertem, ficam maravilhosas e agora vão responder pelos
crimes de apropriação indébita, evasão de divisas e formação de quadrilha.
Crimes contra os
estudantes, que ficam sem condução escolar, sem merenda escolar, não chocam
mais, ficaram banais...
Crimes contra o meio
ambiente perdeu o glamour.
Crimes contra as
licitações, estes viraram lugar comum.
Existem políticos que
todos os dias amanhecem pensando em praticar um crime novo, fazer diferente,
ficar famoso pela criatividade criminosa.
Outro dia, um deputado
federal, quase conseguiu! Estando no lugar do presidente da Câmara que foi
proibido pela justiça de frequentar ou passar perto da casa legislativa, ele
tentou praticar um crime que ficou chamado de SE COLAR, COLOU...não colou !
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(*) Antonio
Montejuniorr, é advogado e
historiador. Reside em Nhamundá, AM, e escreve regularmente neste blog.
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