DOCUMENTÁRIO EM ÓBIDOS RETRATA 30 CIDADES HOMÔNIMAS DO BRASIL E PORTUGAL
Documentário em Óbidos retrata 30 cidades
homônimas do Brasil e Portugal, como Faro, no oeste do Pará
Desde de domingo, 24, a
cidade de Óbidos recebe a visita dos jornalistas Heitor Reali, Silvia Reali e
Diego Mendes.
Eles trabalham na gravação do
documentário “De lá, pra Cá, cidades de uma Amazônia Lusitânia”, que será
apresentado em setembro durante as comemorações dos 400 anos de Belém.
Leia também – Santarém poderá
ter dois doutores na eleição para prefeito deste ano.
O projeto, gestado há mais de
3 anos, surgiu a partir da ideia de lançar um livro com as cidades homônimas
(Brasil/Portugal).
Deu tão certo que o livro
inspirou o documentário com fotos e vídeos que serão apresentados durante as
exposições que percorrerão o Brasil e Portugal.
Em Óbidos, cidade conhecida
por sua localização estratégica, seus casarios em estilo europeu, sua
gastronomia rica e sua cultura pulsante, o documentário será recheado de
imagens bem conhecidas.
“Nós montamos todo um roteiro
para apresentar Óbidos e não vai faltar o nosso mascarado Fobó, a Folia de
Santo da Comunidade de Arapucu, o centro histórico, o Cordão da Garcinha e a
nossa culinária com um café regional e também um almoço no Curuçambá, que fecha
esse roteiro”, enumerou o secretário municipal de Cultura e Turismo Sandro
Silva.
Cidades homônimas
O projeto “De lá pra cá,
cidades de uma Amazônia Lusitânia” surgiu da curiosidade no nome de algumas das
cidades paraenses, que devido a colonização portuguesa acabou por dar origem
aos nomes de cidades como Óbidos e Santarém, duas das seis cidades incluídas no
projeto.
“Várias vezes eu vim ao Pará
e observei as cidades com nomes que não eram caboclos e perguntando descobrimos
que eram cidades de origem portuguesa e aí fizemos o projeto para a Prefeitura
de Belém, e escolhemos algumas cidades, no total são 30 cidades homônimas,
entre vilas e cidades maiores, e fomos a Portugal fizemos os documentários
nestas cidades e agora estamos no Pará”, explicou Silvia Reali.
“Eu tentei fazer o melhor
trabalho possível em Portugal e tem um ditado português que diz ‘Puxar a brasa
pra minha sardinha’, e eu vou puxar para o meu lado, o Pará, que é de uma
riqueza enorme, seja na gastronomia, arquitetura, nas festas populares, no
jeitão das pessoas”.
Feira literária
Heitor Reali ressaltou que
muito mais que uma realização pessoal o projeto se definiu como o alcance de
novas perspectivas.
“Eu tenho mais de 60 anos e
sempre tive uma vontade de conhecer duas cidades, Serra do Navio (AP), que é
uma cidade projetada em uma mina de manganês e a outra é Óbidos, com sua
posição estratégica, localizada na boca do estreito onde o Amazonas tem a menor
largura e sempre ouve essa semente”, destacou.
A exposição alusiva aos 400
anos de Belém será realizada em setembro, no Palácio Lauro Sodré, no período de
20 de setembro a 20 de outubro, e também participará da Feira Literária de
Óbidos (Portugal).
Internacional
Segundo o prefeito de Óbidos,
Mario Henrique, a escolha do município como um dos locais escolhidos para
locação do documentário é um motivo de muita alegria.
“Nós temos uma potencialidade
única, temos uma localização privilegiada e a cultura obidense é extremamente
rica e se a gente ficar falando temos muito assunto e este foi um dos motivos
da escolha do documentário. Óbidos ainda é a cidade mais portuguesa da Amazônia
e essa exposição internacional nos deixa muito felizes, e que a gente possa levar
Óbidos para o mundo por meio dessa exposição internacional”, frisou o gestor.
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Fonte/Foto: Martha Costa, jornalista e assessora de
comunicação da Prefeitura de Óbidos.
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