CRÔNICA DO MONTE JUNIOR



DAVID BOWIE

Hoje, a madrugada ainda flanava, o barulhos da metrópole  era pequeno, decidi pegar o vinil e colocar na vitrola, SPACEMAN, aí a ficha caiu.
Foi inesperado, considerando que se tratava de um camaleão.
Sabemos que os camaleões morrem assassinados , torturados.
Naturalmente, nunca vi ou ouvi histórias de um camaleão morrer com direito a um clip antevendo sua morte.
Pois é, isso aconteceu com DAVID BOWIE, um personagem de si mesmo,  uma lenda, que marcou gerações.
Tudo isto já foi dito pelas mídias mundo a fora. Mas para quem ficou marcado pelas ideias, pelas músicas, pelo discurso do Camaleão, o sentimento é de orfandade.
O sentimento é de quem está descendo uma ladeira perigosa e vendo quase todos os heróis, ídolos, caindo, indo embora.
Bowie foi apresentado para muitas gerações por diferentes modos, a admiração é vasta, porém não é a mesma  e isto é espetacular.
Mesmo desaparecido BOWIE continuará arrebatando. Novos fãs estão surgindo admirando o cara de uma nova maneira.
Na vitrola, SPACEMAN continua tocando, tocando, tocando e uma saudade vai ficando lânguida com o barulho da cidade que começa a ressoar...
Adeus Camaleão !  Leva um abraço da turma da Malacacheta ( Gedalva, Sidoca, Sara, Aury, Darlene, Palmira, Tadeu, Flávio e Junior).

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Antônio Clementino do Monte Júnior



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