VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AFTOSA NO PARÁ É PRORROGADA ATÉ 15 DE DEZEMBRO
Com a prorrogação, o produtor rural tem até o dia 15
de dezembro para vacinar seu rebanho e até o dia 20 para notificar o escritório
da Adepará
A Agência de Defesa
Agropecuária do Pará (Adepará) conseguiu, junto ao Ministério da Agricultura,
prorrogar a etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Estado.
Agora o produtor rural tem até o dia 15 de dezembro para vacinar seu rebanho e
até o dia 20 de dezembro para notificar o escritório da agência.
“A seca deste ano em
algumas regiões do Pará foi a maior dos últimos 40 anos, o que dificulta
sobremaneira o trabalho em todo Estado, já que muitos lugares são acessíveis
apenas por meio fluvial. Em um Estado com as dimensões que tem o Pará, é um
desafio a mais a ser transposto pelos servidores que estão na ponta,
desenvolvendo esse trabalho com muito afinco”, diz o gerente geral da Adepará,
Luciano Guedes.
“Fomos ao Ministério da
Agricultura fazer esta solicitação, no intuito de garantir que os produtores
rurais possam vacinar o rebanho contra a febre aftosa, protegendo assim o
Estado da doença, com o objetivo de manter o Pará com o status de livre da
febre aftosa com vacinação, alcançado junto à Organização Mundial de Saúde
Animal (OIE) no ano de 2014”, completa.
A etapa de vacinação, que
começou em 1º de novembro, tinha como prazo final anterior o dia 30 de
novembro, abrangendo todo o território paraense, com exceção do arquipélago do
Marajó e dos municípios de Faro e Terra Santa. O objetivo é a manutenção do Estado
como área livre da febre aftosa, para que a produção paraense alcance mais
mercados nacionais e internacionais.
A estimativa é que a etapa
de vacinação abranja, no mínimo, 108.102 propriedades cadastradas pela Adepará
em 126 municípios paraenses. “A vacina é a única forma de evitar a febre aftosa
e também de manter o Estado livre da doença”, explica o gerente do Programa
Estadual de Erradicação da Febre Aftosa da Adepará, George Santos.
O produtor rural é o
responsável pela vacinação do rebanho, devendo adquirir a vacina, dentro do
novo prazo da etapa, em uma revenda cadastrada pela Adepará. O objetivo é
manter o Estado apto a negociar com outros Estados, dentro e fora do país. “A
vacinação e a comprovação dela é uma exigência não só dos Estados compradores
como de outros países. O Pará tem que se manter dessa forma, em especial,
porque o setor agropecuário está em expansão aqui e em todo o Brasil”, diz
Luciano Guedes.
Fonte/Foto:
Agência Pará de Noticias
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