OUTUBRO COMEÇA CINZA NO AMAZONAS
O número de queimadas urbanas até agora, em Manaus, já
superou a soma do registrado em todo o resto do ano. De de janeiro até agora,
foram registrados 320 incêndios em vegetações urbanas - em todo o ano de 2014,
foram 304
Apenas nos dois primeiros
dias de outubro, o Corpo Bombeiros já registrou oito incêndios em vegetação em
Manaus. Ao todo, a capital já acumula mais de 320 ocorrências, superando o ano
passado, que teve um total de 304 ocorrências. As informações foram divulgadas
nesta sexta-feira (02), pelo Corpo de Bombeiros.
Em todo o Amazonas, foram
registrados 64 incêndios nestes dois dias.
Dos oito incêndios
registrados neste mês, três foram na Zona Norte, três na Zona Leste, um na Zona
Sul e um na Oeste. O número de queimadas urbanas no mês passado em Manaus
superou a soma do registrado em todo o resto do ano, de janeiro a agosto, com
216 incêndios em vegetações urbanas.
Um dos incêndios citados
ocorreu na noite desta quinta-feira (1º), em uma área de vegetação do Instituto
Federal do Amazonas (Ifam), antiga Escola Agrícola, localizado na rua Marcelo
Santos, Zumbi 2, Zona Leste de Manaus. O tenente Janderson Laopes informou que
não houve vítimas na ocorrência.
Ainda nesta sexta-feira
(02), dois registros foram detectados pelos bombeiros. A primeira, foi por
volta das 12h em uma área de vegetação localizaca na rua Mário Adreazza, bairro
São Cristovão.
A outra ocorrência foi no
município de Rio Preto da Eva (a 85 quilômetros de Manaus). Por volta das 13h,
o Corpo de Bombeiros foi acionado para conter um incêndio na Travessia Batista
s/n. Outro caso de incêndio em vegetação.
CONSEQUÊNCIA
No primeiro dia do mês de
outubro, a capital amanheceu encoberta por uma densa nuvem de fumaça. A
principal causa do fenômeno seria as constantes queimadas que atingem a capital
e interior, principalmente nas áreas de vegetação. A suspeita foi confirmada
pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas).
A Secretaria Municipal de
Saúde (Semsa) informou alguns cuidados a serem tomados pela população para
evitar o agravamento de doenças respiratórias.
“A principal recomendação
é que as pessoas não se esqueçam de manter a hidratação durante todo o dia,
consumindo muita água. A quantidade de líquido não é padronizada, já que a
necessidade de consumo de água de uma criança, por exemplo, é diferente do
idoso”, informa Shadia Fraxe, especialista em Medicina de Família e Comunidade.
Especialistas advertem que
o fenômeno pode voltar até o fim do mês.
Fonte/Foto: Alexandre Pequeno - A Critica/Aguilar Abecassis
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