É A LEI: CANTOR PRINCE DO BOI MULTADO POR POSTAR FOTOS DE ANIMAIS SENDO PREPARADOS COMO REFEIÇÃO
O Ibama multou o cantor
amazonense Prince do Boi por postagens de fotos de animais silvestres em redes
sociais, inclusive com legendas com referência de consumo. A multa foi
estipulada em R$ 35.500.
As postagens feitas pelo
ex-amo do boi Caprichoso incluem 3 tartarugas, 5 mucuras, 1 paca, 1 cutia, 1
jacaré, 1 papagaio, 2 macacos, 2 cobras e 1 anta. Ao todo são 17 animais da
fauna silvestre. Em suas contas no Instagram e Facebook Prince postou fotos com
partes dos animais em uma panela sendo preparados para o almoço. O cantor afirma
que no interior comer carne de animais é bastante comum entre os caboclos.
“Olha o almoço, bora? No interior isso mais que normal”.
Com exclusividade para o
REPÓRTER PARINTINS, o coordenador de fiscalização do órgão no Amazonas Abner
Brandão, postagens com indicativos de consumo, uso, cativeiro e matança de
animais silvestres são monitoradas pelo IBAMA.
A pena prevista, conforme
Lei Federal nº 9.605/1998 (Lei de crimes ambientais) é detenção de seis meses a
um ano e multa, no âmbito judicial. Enquanto que administrativamente é aplicada
multa de R$ 5 mil por espécime de espécie constante em lista oficial de fauna
ameaçada de extinção ou da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies
da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES). Não se tratando de
espécie ameaçada de extinção a multa é de R$ 500 por espécime, conforme artigo
24 do Decreto Federal nº 6.514/2008.
O cantor terá 20 dias para
pagar a multa ou apresentar defesa. “Fatos como este tem sido apurados e
punidos exemplarmente pelo IBAMA para conscientizar e dissuadir os internautas
que pensam que é aceitável consumir animais silvestres e publicar esse tipo de
crime ambiental em redes sociais”, comentou Abner. O fato também será
denunciado ao Ministério Público Estadual para apuração no âmbito criminal.
Fonte/Foto:
Neudson Corrêa - Repórter Parintins/Reprodução Internet
OPINIÃO DO EDITOR DO BLOG: Os bois de Parintins que tanto pregam a sustentabilidade, a preservação da natureza, deveriam cuidar, também, dos atos praticados por seus membros, pois acabam respingando nas instituições.


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