FORÇAS DE SEGURANÇA FAZEM ESCOLTA A CANOÍSTA POLONÊS QUE CHEGA A BELÉM
O diretor do Gflu, delegado Dilermando Dantas,
acompanhou a chegada do canoísta e disse que o objetivo era garantir apoio à
missão do desportista
Na tarde desta terça-feira
(1), homens do Grupamento Fluvial (Gflu) da Secretaria de Estado de Segurança
Pública e Defesa Social (Segup) e do Corpo de Bombeiros Militar finalizaram, no
rio Pará, o trabalho de escolta ao canoísta polonês Marcin Gienieczko, 37 anos,
que há 94 dias chegou à América do Sul pela cidade de Cuzco, na região andina
do Peru.
O desportista começou a
escala em Belém da grande missão que é chegar, em 2016, ao Rio de Janeiro, por
volta das 16h. Ele aportou no Iate Clube do Pará, no bairro da Condor, depois
de passar pelo Estado do Amazonas e pelas cidades de Santarém, Altamira e
Óbidos, no oeste paraense. Dentre os objetivos a serem atingidos, o jornalista
e combatente da Marinha pretende chamar atenção à candidatura da Polônia às
Olimpíadas 2024 e às Paraolimpíadas. Marcin está acompanhado da esposa, Alicia,
e de um jornalista da revista “National Geographic”, que documenta toda a
aventura do desportista.
O trabalho das guarnições
do Gflu e do Corpo de Bombeiros teve início na cidade santarena e foi sendo
revezado nos municípios de Altamira, Breves, Curralinho e Barcarena. Com
gritos, champanhe e fogos, o canoísta, com bandeira em mãos, comemorava a
chegada à capital paraense. O diretor do Gflu, delegado Dilermando Dantas,
acompanhou a chegada. “Fizemos nosso trabalho em apoiar a missão do
desportista, assim como procuramos manter a rotina de operações e prevenção nos
rios paraenses. Ele nos agradeceu e disse estar feliz com a hospitalidade do
nosso povo”, disse o delegado.
Antes de seguir o
percurso, o polonês Marcin Gienieczko deve ficar cinco dias em Belém e conhecer
a Ilha de Mosqueiro. Em seguida, o canoísta pretende seguir para Fortaleza, no
Ceará, correndo e pedalando. “Tive dificuldades no Peru, o povo não foi
amistoso e os narcotraficantes reviraram meus equipamentos. Quando entrei no
Brasil as coisas começaram a melhorar. No Amazonas foi bom e aqui, no Pará,
está sendo melhor ainda. As pessoas são boas, oferecem local para dormir e tomar
café”, relata o aventureiro.
De bicicleta, ele
percorreu 730 km pelos Andes peruanos e usou a canoa no Rio Upurimac. Assim
está concorrendo a um título pelo Livro dos Recordes Guiness, caso complete o
percurso de 5.230 km entre o Peru e a chegada ao Oceano Atlântico.
Fonte/Foto:
Sérgio Chêne - Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social – Ag.
Pará


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