SUSTO NA VOLTA DE PARINTINS: EMBARCAÇÃO QUE COLIDIU COM TRONCO DE MADEIRA ESTAVA REGULAR E ESTÁ NAVEGANDO NORMALMENTE
Barco motor Coronel Tavares, que na última
quarta-feira (1º) colidiu com um tronco de árvore próximo à orla do bairro
Puraquequara, Zona Leste, quando voltava de Parintins, e que por pouco não
afundou, não corre mais o risco de afundar em consequência do acidente
O acidente ocorreu por
volta de 9h da manhã, quando a embarcação retornava do município de Parintins
(a 369 quilômetros de Manaus).
O barco motor Coronel
Tavares, que na última quarta-feira (01) colidiu com um tronco de árvore
próximo à orla do bairro Puraquequara, Zona Leste, e que por pouco não foi a
pique, não corre mais o risco de afundar em consequência do acidente. A
informação é da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental (CFAOC), conhecida como
Capitania dos Portos.
“Neste momento, a
embarcação encontra-se restaurada e navegando normalmente”, diz um dos trechos
da nota divulgada ontem.
Apesar de ter aberto o
Inquérito Administrativo sobre Fatos da Navegação (IAFN), que visa apurar as
causas e responsabilidades pelo acidente, a Capitania informou que a embarcação
não apresentou nenhuma irregularidade tanto no número de passageiros quanto a
equipamentos de segurança.
“De acordo com o
Certificado de Segurança da Navegação (CSN) a capacidade de passageiros
corresponde a 338. No momento do acidente, a embarcação encontrava-se com 242
passageiros. A embarcação avariada possuía coletes salva-vidas para todos os
passageiros e foi inspecionada pela Capitania durante a Operação Parintins. O
acidente não ocasionou vítimas e nem poluição hídrica”, completa a nota.
O acidente ocorreu por
volta de 9h da manhã, quando a embarcação retornava do município de Parintins
(a 369 quilômetros de Manaus). O comandante conseguiu atracar o barco na
comunidade Terra Nova, localidade próximo ao Puraquequara.
Os passageiros que estavam
a bordo entraram em pânico, mas ninguém ficou ferido. Todos foram resgatados
pelo navio Ana Beatriz, que passava próximo e os transportou até o Porto de
Manaus.
No mesmo dia o barco
Coronel Tavares foi escoltado pela Capitania dos Portos até o Porto. O
vazamento para dentro do porão foi controlado pelo acionamento de bombas
motorizadas, medida que impediu a completa alagação.
De acordo com a assessoria
da Capitania, a escolta foi apenas por uma questão de segurança porque, durante
o trajeto, devido o uso das bombas, não havia risco da embarcação afundar.
Alguns dos passageiros
teriam denunciado o excesso de lotação da embarcação na saída de Parintins, mas
não teria havido a fiscalização de rotina no porto de Itacoatiara. Entretanto,
a Capitania dos Portos informou, no dia do acidente, que o barco sofreu duas
fiscalizações, incluindo no Município de Itacoatiara.
Antecipado
Um mês antes do Festival
de Parintins a Capitania dos Portos fez uma vistoria em todos os barcos que
iriam se deslocar para a festa dos bumbás. A inspeção era para a expedição de
uma de licença especial. Na semana da festa o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem)
fiscalizou a situação dos extintores de incêndio.
Fonte/Foto: Nelson
Brilhante - acrítica.uol.com.br/Divulgação
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