DO MEIO DA MATA, VEM O EXEMPLO...
Certa
vez almocei na casa dum nativo, na margem do Rio Negro, na Amazônia. Ele mora a
cinco horas, de canoa a remo, da cidade mais próxima, Manaus. Uma vez por mês
ele rema até Manaus, para vender frutas e plantas que ele colhe na selva. Com o
dinheiro que ganha faz compras básicas: óleo, sabonete, arroz, pasta de dente e
outros. Reparei num cesto na cozinha em que o nativo acumulava plásticos, latas
e vidros. Ele explicou-me que, quando rema até Manaus, leva o lixo, para
entregá-lo numa cooperativa de reciclagem. Fiquei pasmo. Não bastasse a
preocupação de manter a floresta limpa, ele ainda fazia questão de encaminhar o
lixo à reciclagem. Conheço muitas pessoas, de todas as classes sociais, que
simplesmente não fazem qualquer esforço para separar o lixo orgânico do
reciclável. Há pessoas instruídas que moram em edifícios com coleta seletiva,
mas têm preguiça de manter duas lixeiras separadas no apartamento. Assim, chego
a conclusão de que a reciclagem independe de posição social, de instrução e de
educação. Simplesmente há algo que faz com que algumas pessoas se preocupem com
a natureza, e outras não. É uma sensibilidade, um dom, uma dádiva. Então, vamos
seguir o exemplo do ribeirinho e reciclar? A natureza agradece, e as futuras
gerações também.
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Fonte/Foto: Tem um louco solto na
Amazônia
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