APÓS DESMORONAMENTOS, JURUTI-PA DECRETA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Defesa Civil segue enviando informações
sobre situação ao governo federal.
Vistoria nas comunidades de várzea deve
ser feita até o próximo sábado.
O
prefeito de Juruti, oeste do Pará, Marcos Dolzane, assinou na manhã desta
quinta-feira o decreto de situação de emergência no município, por conta das
fortes chuvas que têm caído na região. Com o documento assinado, a defesa civil
municipal, em parceria com a 4ª Regional de Defesa Civil do Baixo Amazonas
(Redec), segue enviando as informações sobre as áreas de risco ao governo
federal, através de um sistema online. Uma cópia do decreto e o pedido também
serão repassados através de correspondência.
Com
o decreto de emergência, o município deve receber recursos dos governos federal
e estadual para os reparos e prevenção nas áreas de riscos, além de dispensar a
necessidade de licitação para contratar empresas para os trabalhos, devido à
urgência da situação. O documento foi expedido após um laudo técnico feito pelo
Corpo de Bombeiros, que apontou problemas de erosão nos bairros Palmeiras e Bom
Pastor, e no cais de arrimo, na orla da cidade.
A
expectativa inicial era de que o decreto fosse assinado ainda na quarta-feira
(18), mas uma vistoria aérea marcada para esse dia teve que ser adiada por
causa do mau tempo. Como a aeronave Guardião 5 do Grupamento Aéreo de Segurança
Pública do Pará (Graesp) não conseguiu chegar a Juruti devido à forte chuva, a
análise das comunidades ribeirinhas não pôde ainda, ser realizada. “Acabamos
pegando os dados do nível da água e informações com as lideranças comunitárias
somente. Nossa maior preocupação é com a erosão de algumas áreas, mas como não
tivemos como fazer a vistoria aérea com o helicóptero, vamos visitar a região
de várzea até o próximo sábado, de barco mesmo”, explica Waldeci Ferreira,
coordenador municipal de Defesa Civil de Juruti.
A
partir dessa nova vistoria na zona rural do município, os dados sobre a
situação de emergência devem ser atualizados para o governo federal. De acordo
com a Defesa Civil local, as ações de contenção nos barrancos que desmoronaram
nos dois bairros e as rachaduras no cais já foram feitas, além das notificações
às famílias que moram nas áreas consideradas de risco, para que deixem o local.
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